A Páscoa celebra-se este domingo, 31 de março, e espera-se que, nesse dia, Carlos III leve a cabo a sua primeira aparição pública, desde que anunciou que tinha cancro, em fevereiro. É que, como manda a tradição, o monarca deverá marcar presença na tradicional missa que acontece anualmente na Capela de São Jorge, no Castelo de Windsor.
No entanto, mesmo que isso aconteça, não será nos moldes habituais, segundo a "Hello!", que cita Danielle Stacey, correspondente real dessa mesma publicação, como fonte. "Espera-se que o rei Carlos III vá à missa no domingo de Páscoa com um grupo mais reduzido de cidadãos", diz a correspondente.
"Carlos limitou o contacto com grandes multidões para reduzir os riscos enquanto continua com o tratamento do cancro", continua a mesma. O soberano está a ser submetido a tratamentos desde que descobriu que tinha cancro, em fevereiro, no rescaldo de uma operação à próstata, tendo cancelado todos os compromissos presenciais.
Quem não deverá mesmo picar o ponto nesta cerimónia são os príncipes de Gales, diz a "People". Apesar de ser esperado que Kate Middleton regressasse aos deveres reais depois da Páscoa, já que foi isso que o palácio de Kensington garantiu, aquando da cirurgia abdominal a que esta foi submetida, isso não deverá concretizar-se.
Contudo, esta era a realidade antes de a princesa de Gales ter vindo a público, depois de meses de especulação, dizer aquilo que realmente se passa com a sua saúde: foi-lhe diagnosticado um cancro, para o qual já iniciou os tratamentos preventivos. Por isso, em linha com o desejo de continuar resguardada dos holofotes, nem Kate nem William estarão presentes na missa do próximo domingo.
Kate Middleton está a tirar algum tempo para descansar e recuperar, pelo que deverá passar a Páscoa em Sandringham com o marido, os filhos e os sogros. A mulher do príncipe William foi vista a sair da Adelaide Cottage, onde mora, de helicóptero com o marido e os filhos, George, Charlotte e Louis. A família partiu este sábado, 23 de março, e pensa-se que estará a viajar para Anmer Hall – a casa de campo de Sandringham, lê-se na "Cosmopolitan".
A princesa de Gales revelou que tudo aquilo por que está a passar "foi um grande choque", no testemunho publicado nas redes sociais, no qual revelou que descobriu o cancro depois da operação. Além disso, acrescentou que a família irá precisar de “tempo, espaço e privacidade” enquanto completa o seu tratamento.
Relembre o vídeo.
Antes da cirurgia, realizada a 17 de janeiro, a última vez que Kate Middleton tinha aparecido em público foi no dia de Natal, quando a família real marcou presença na cerimónia religiosa tradicional em Sandringham. Entretanto, foi vista duas vezes – ambas no carro, com a mãe ou com o marido. Além disso, foi publicada uma fotografia da princesa com os filhos, no Dia da Mãe, a celebrado a 10 de março, que gerou polémica por ter sido manipulada digitalmente.
Apesar das tragédias que têm caído sobre a família real britânica, parece que estas estão a deixá-la mais unida. Fontes próximas da realeza revelaram que Carlos e a nora estão "mais próximos do que nunca", fruto da doença oncológica que ambos têm em comum. De acordo com o "The Sun", a dupla até foi almoçar a sós, depois de a princesa de Gales ter gravado o vídeo em que revela o seu diagnóstico.
O mesmo se aplica aos duques de Sussex, que, contra todas as rivalidades e quezílias, fizeram questão de falar em privado com os príncipes de Gales, segundo a "People". Além disso, emitiram um comunicado a desejar as melhoras a Kate Middleton. "Desejamos saúde e a recuperação da Kate e da família, e esperamos que eles possam fazê-lo em paz e com privacidade", lê-se na missiva de Harry e Meghan.