Maria Botelho Moniz recordou esta quinta-feira, 26 de novembro, no "Extra" do " Big Brother – A Revolução" uma história delicada do seu passado, que envolve stalking online.
A apresentadora, juntamente com os comentadores Flávio Furtado, Marta Cardoso, e Susana Dias Ramos receberam Jéssica Antunes, ex-concorrente do reality show que deveria regressar à casa mas que acabou por quebrar o isolamento e, assim, ser excluída. Jéssica desabafou e confessou sentir-se triste com os comentários negativos que recebe diariamente desde que foi expulsa do concurso.
A psicóloga Susana Dias Ramos comentou o bullying que as figuras públicas, muitas vezes, são alvo. "O cyberbullying é uma coisa que está cada vez pior. Um bando de gente mal amada que anda a fazer estas coisas", afirmou. Esta foi a premissa que fez Maria Botelho Moniz relatar o seu caso de perseguição.
"Eu tive um processo no Ministério Público por causa de um ataque nas redes sociais. Eu era perseguida e não aconteceu nada. Não conseguiram chegar à pessoa", lamentou, acrescentando que o "processo durou três ou quatro anos", mas a Justiça nunca conseguiu "fazer nada e o caso foi arquivado".
O caso remonta à época em que Maria apresentava o programa "Curto Circuito", na SIC Radical. A apresentadora abriu o coração, numa emissão do "Passadeira Vermelha", em 2018, e desabafou: "Muitas vezes falavam como se me estivessem a ver. Quando estava no 'Curto Circuito' começava a receber mensagens nos perfis do programa a dizer 'estou no Parque de Holanda à tua espera'. Quantas vezes saí daqui acompanhada!". Acrescentou ainda que a pessoa em questão ameaçava a sua família. "Chegou a acusar a minha mãe: 'Vi a tua mãe não sei onde. Faço isto, aquilo e o outro à tua mãe, à tua sobrinha'".
Para rematar, Marta Cardoso explicou porque é que não está em nenhuma rede social. "Há um vazio legal em relação às rede sociais". A comentadora acrescentou ainda que "as redes sociais são um ringue". "A partir do momento em que eu me exponho, eu estou exposta a [determinados comentários]". Marta recordou que há três anos fez uma reflexão sobre estas plataformas e chegou à conclusão que não lhe trazem nada de positivo: "Há três anos pensei o que me traz de bom e o que me traz de mau. Nada, não fazem falta na minha vida (…) Até existir um campo seguro, na legalidade e na justiça, não vou criar redes sociais".