Pode não parecer, mas já se passaram 27 anos desde que Diana Spencer morreu num acidente de viação, em Paris. Ainda assim, há quem não consiga deixar de falar da princesa de Gales e de recordar os momentos que viveu com esta figura incontornável da monarquia britânica. Desta vez, foi o seu cabeleireiro que decidiu avançar com momentos inéditos dos tempos em que trabalhou com a ex-mulher de Carlos III.

Richard Dalton, que trabalhou com Diana de 1981 a 1991, lançou recentemente um livro em que aborda estas memórias. Chama-se "It's All About the Hair – My Decade with Diana" (algo como "É Tudo Sobre o Cabelo – A Minha Década com Diana", em português) e foi escrito em colaboração com Renae Plant, curadora do Princess Diana Museum, que fica em Los Angeles, Estados Unidos.

"Depois de a ver todos os dias durante mais de uma década, foi divertido reviver as memórias", disse Richard Dalton à "People". Na obra, o cabeleireiro partilha várias memórias pessoais – e aquela que mais se destacou diz respeito ao sentido de humor surpreendente da princesa. Afinal, de acordo com o próprio, um dos seus objetivos era mostrar "como Diana era engraçada" e o quão "maravilhosa e genuína" foi.

Richard Dalton descreve o sentido de humor de Lady Di como "incrível e perverso", acrescentando que esta adorava contar piadas e pregar partidas. "Tinha sempre vómito ou cocó de cão falsos na mala para pôr nos assentos das pessoas quando viajávamos em voos longos", avança o cabeleireiro. Mas as histórias não se ficam por aqui – e uma delas até envolve os icónicos corgis da rainha Isabel II.

Após pentear o cabelo de Diana, o cabeleireiro foi seguido por um dos cães até ao camarim onde a princesa se encontrava. "Estava a dar-lhe festinhas, porque adoro cães, quando Diana se aproximou e o corgi começou a lamber-lhe as pernas", escreveu, acrescentando que a princesa, entre risos, lhe perguntou de quem era o cão. "É o novo corgi da tua sogra", respondeu. "Bem, tira-o daqui, porque está a tirar-me o autobronzeador das pernas", disse a princesa, entre gargalhadas.

A par disto, Richard Dalton também elogiou a dedicação da princesa ao trabalho e o facto de ser tão preocupada com as pessoas. "Ela estava genuinamente interessada nas pessoas e fazia sempre o seu trabalho de casa, lembrando-se dos mais pequenos detalhes", escreveu, acrescentando que Diana "era mais bonita na vida real do que nas câmaras".