O Spotify terminou o contrato avaliado em 25 milhões de dólares (cerca de 22 milhões de euros) com Harry e Meghan para a produção de podcasts. A plataforma de streaming e a Archewell Audio, produtora dos duques de Sussex, assinaram um comunicado conjunto, em que informam que o contrato terminou por decisão mútua e que o podcast “Archetypes” não terá uma segunda temporada.
O contrato foi um dos maiores acordos comerciais do casal depois de ter abdicado do papel enquanto membros da família real britânica, no início de 2020. O fim do acordo foi anunciado na noite de quinta-feira, 15 de junho, três anos após ter sido assinado. Terá chegado ao fim por falta de produtividade dos duques de Sussex, conforme escreve a imprensa norte-americana, não tendo atingido a meta prevista pelo Spotify e, como tal, Harry e Meghan não receberam a totalidade do valor do contrato, revela a CNN Portugal.
Harry e Meghan não quiseram ficar restritos a apenas uma plataforma de distribuição dos seus conteúdos, portanto também lhes interessava terminar o contrato, segundo uma fonte citada pela “Variety”. Deste acordo estavam previstos saírem vários conteúdos, mas apenas se concretizou o podcast conduzido pela duquesa de Sussex.
Harry e Meghan foram chamados de “vigaristas” por Bill Simmons, diretor de inovação e monetização de podcasts de desporto do Spotify, num episódio do seu próprio podcast, “The Bill Simmons Podcast”, na sexta-feira, 16 de junho, avança o "Daily Mail". O jornalista desportivo já critica o casal há bastante tempo.
O podcast “Archetypes”, conduzido por Meghan Markle, começou em agosto de 2022 e teve 13 episódios. Contou com convidadas como Serena Williams e Mariah Carey, em que falaram da desigualdade género e do preconceito relativo às mulheres, por exemplo. Além disso, este podcast recebeu em dezembro de 2022 o People Choice Award, em Los Angeles.
Para além deste acordo com o Spotify, o casal tem um com a Netflix para produção de conteúdos, tendo já realizado a série “Harry e Meghan”, e Harry tem um contrato com a editora Penguin Books, com a qual publicou o seu livro “Na Sombra”.