"Messi, estamos à tua espera. O Javkin é narcotraficante, não vai ajudar-te". Era isto que estava escrito no bilhete deixado pelos criminosos que atacaram um supermercado pertencente à família de Messi, referindo-se a Pablo Javkin, o presidente da Câmara de Rosário, cidade natural do jogador, na Argentina.
Além de ser o local onde Messi nasceu, é uma cidade argentina onde " o problema da violência e do crime organizado é muito sério", assim como esclareceu o presidente deste país, Alberto Fernández, num comunicado sobre o sucedido. "Algo mais terá de ser feito", declarou, ainda.
Na madrugada desta quinta-feira, 2 de março, pelo menos dois homens que se deslocavam de mota dispararam 14 tiros contra a fachada de um supermercado da família de Antonela Roccuzzo, a mulher do craque de 35 anos, dois dias antes eleito o melhor jogador do Mundo em 2022 pela FIFA.
Os bandidos, que deixaram o bilhete com ameaças na porta, fizeram com que o estabelecimento que integra a empresa Único Supermercados permanecesse encerrado durante a manhã seguinte. As culpas estão a ser dirigidas às autoridades, por não conseguirem combater o crime organizado, afirma a CNN Brasil.
Até agora, nem Lionel Messi nem Antonela Roccuzzo (também natural de Rosário) se pronunciaram acerca do sucedido. Juntos há mais de uma década, casaram em 2017 e têm atualmente três filhos: Thiago, com 10 anos, Mateo, com 7 e Ciro, o mais novo, com 4.