
Apesar dos esforços para se manter afastada da polémica entre Blake Lively e Justin Baldoni, tudo indica que Taylor Swift não conseguirá manter-se à margem, já que o tribunal terá intimado a cantora, que, deste modo, terá de comparecer numa audiência ou de prestar depoimentos.
No final de 2024, Blake Lively acusou Justin Baldoni de assédio sexual durante a rodagem de "Isto Acaba Aqui", filme onde ambos são protagonistas. O ator negou e exigiu 400 milhões de dólares de indemnização a Blake Lively e ao marido, Ryan Reynolds, apresentando uma queixa por difamação e extorsão.
Baldoni, 41, alegou que tanto Swift como Reynolds o pressionaram a aceitar uma nova versão do guião, criada por Lively, durante um encontro na penthouse do casal, onde a cantora se terá desdobrado em elogios à criação da amiga. Esta sexta-feira, 9, terá sido notificada pelo tribunal.
"A Taylor nunca meteu os pés no local de rodagem deste filme, não esteve envolvida no casting ou nas decisões criativas (...)", frisou um representante da artista à "PEOPLE", adiantando que a mesma só viu o filme semanas depois do lançamento, altura em que estava a viajar pelo mundo para a "The Eras Tour".
"Esta intimação foi feita para usar o nome Taylor Swift para atrair interesse público e criar clickbait nos tabloides em vez de focar nos factos do caso", acredita, reforçando que a única ligação próxima da cantora ao filme é o uso autorizado da sua música "My Tears Ricochet".
A mesma publicação adianta que a cantora foi notificada pelo tribunal para aparecer e prestar declarações. O mesmo poderá acontecer a Hugh Jackman, que também com este grupo, sendo um dos amigos mais próximos de Ryan Reynolds.
Blake Lively, 37, e Taylor Swift, 35, mantêm uma amizade forte há anos, sendo que Swift é madrinha de todos os filhos de Lively e Ryan Reynolds: James, 10, Inez, 8, Betty, 5, e Olin, 2.
O julgamento está marcado para março de 2026. Justin Baldoni processou também o jornal "The New York Times" em 250 milhões de dólares por difamação e invasão de privacidade. Desde então, têm sido feitas várias trocas de acusações, com as equipas legais de ambos a divulgarem conteúdos que veem como provas, desde excertos de vídeos a áudios.
A 1 de fevereiro ficou disponível um site lançado pelo advogado de Baldoni, Bryan Freedman, com informações sobre o caso. Para já, contém dois documentos: a nova versão da queixa, com 224 páginas, e uma cronologia de eventos relevantes, que, com 168 páginas, tem início a 1 de janeiro de 2019.
Entre mensagens, e-mails e muitas outras cartas na manga, Baldoni tenta provar que Lively e Reynolds tomaram o controlo criativo do filme lançado em agosto do ano passado e que se uniram com o objetivo de danificar a sua reputação.