A ida ao supermercado é, a cada dia que passa, uma ação mais preponderante nas nossas vidas, onde o sucesso e o insucesso estão separados apenas por uma má escolha ou decisão – se correr bem, a nossa saúde sai beneficiada, se correr mal... aí já sabem a resposta. Há cada vez mais opções, arriscar-me-ia a dizer dezenas para cada tipo de produto... o que não é necessariamente bom, pois a hipótese de falhar aumenta exponencialmente. Fui convidada pela MAGG a enfrentar mais um desafio: escolher a melhor barrinha do hipermercado. E elas que até são poucas...
Bem, ironias à parte, rápidas, práticas e saborosas, as barrinhas costumam ser um aliado no que diz respeito à organização dos snacks e lanches, sendo consideradas o lanche número 1 para todos aqueles que querem fazer ou manter uma dieta de redução, mas – claro que tinha de haver um “mas”, antes de sairem por aí para adquirirem o vosso stock, tenham muita atenção, porque infelizmente, as barrinhas não são excepção, e como já referi anteriormente há “milhentas” opções no mercado, em que a má notícia é que nem todas são saudáveis e/ou nutricionalmente interessantes. Por isso e antecipando já a primeira lição, o primeiro fator a ter em consideração é que por mais que à primeira vista elas pareçam todas iguais, os sabores, os ingredientes e propriedades variam bastante.
Comecemos então o nosso curso intensivo de “como escolher a barrinha ideal”.
1. Procure sempre uma barrinha que tenha poucos e conhecidos ingredientes. O ideal é comprar apenas aquelas que têm apenas 5 a 6 ingredientes na sua composição;
2. Fuja das opções que têm nos primeiros 3 ingredientes, açúcares, xaropes ou amidos. Não esquecer que a lista de ingredientes é sempre por ordem decrescente (do maior para o mais pequeno);
3. Evitar os “antes”: corantes, adoçantes, conservantes e aromatizantes;
4. Priorizar sempre as que têm adoçantes naturais, como tâmaras, passas, fruta desidratada, e mel (este último desde que não esteja nos primeiros 3 ingredientes);
5. Ter em atenção os vários tipos de barrinhas (vegan, light, diet, proteícas, energéticas, etc.)
Curso feito e estamos preparados para a acção. Prontos para virem comigo às compras? Começo por me dirigir à zona específica das barrinhas e até lá foram vários os obstáculos ultrapassados, cereais, bolachas e chocolates.... Tudo muito perto do objetivo final. Ao chegar ao destino, deparei-me com dezenas de opções, que como estava À espera foi logo a primeira grande dificuldade. Tive de começar por excluir todas as opções que continham açúcares, adoçantes e xaropes nos primeiros ingredientes ( ponto 2 do nosso curso).
Sobraram-me sete opções. Avancei para o nosso “primeiro ponto” e aí passei logo à finalíssima, pois apenas me restaram duas opções com seis ingredientes: A Rude Health (coconut) e a Rude Health (cacao). Ambas sem adição de açúcar para além das tâmaras, sem glúten, sem leite e sem os referidos “antes” (ponto 3). Uma batalha renhida até ao fim, onde o “coconut” marca pontos com os seus 5 ingredientes contra os seis do “cacao”, mas este último marca o golo da vitória ao cair do pano com as suas 153 kcal contra as 160 kcal, bem como 3,7g de proteína em vez de 2,9g do coconut e ainda com menos açúcar (11,8g vs 12,7g).
Apesar desta batalha se ter ganho nos detalhes com análise da tabela nutricional, é importante referir que se trata de uma barrinha dita “energética”, ricas em hidratos de carbono, como o próprio nome indica o objectivo é dar energia e são interessantes para pré treino, atletas ou pessoas que praticam atividade física com frequência.
Será uma boa opção numa dieta equilibrada para uma pessoa normoponderal? Sim. Será interessante para uma pessoa que não faz exercício e que quer perder peso? Não, mas o desafio foi lançado e tinha que haver um vencedor.