Fino, imperial, ale, IPA, lambreta, choppe, gelada, cerveja, cervejaria. O seu cérebro está a dar o nó? Não se admire. Estão quase 40ºC lá fora e o corpo, ainda que de frente para uma secretária e a bater texto no computador, já está lá fora, numa esplanada, a beber uma bem fresquinha.
Ainda assim, o calor não pode ser desculpa para errar na hora de pedir uma cerveja na Musa. Aqui não há Super Bock ou Sagres, escusam de insistir como muitos fazem. E, quando ligarem para marcar mesa, não perguntem se do outro lado fala a Cervejaria Musa, como dezenas de vezes aconteceu. Cervejaria é aquele sítio onde se vai para comer marisco e um prego no fim. Cerveja é a bebida e também o primeiro nome desta que é uma das marcas que mais sucesso faz no mercado da cerveja artesanal.
Mas como o português é tramado, a Musa decidiu deixar-se levar por estes enganos para criar um menu certeiro. Então, e a pedido — não de várias famílias, mas de vários clientes confusos — a Cerveja Musa vai transformar-se por uns dias numa cervejaria. É isso mesmo, durante dois dias, além das já 14 cervejas a jorrar das torneiras, o menu vai encher-se também de camarões, ostras, amêijoas, percebes e muitas torradas com manteiga.
O banquete acontece na Fábrica da Musa, em Marvila, no domingo, dia 25 de agosto, e repete a 1 de setembro, sempre a partir das 18 horas. São espertos estes cervejeiros. Domingos ao fim de um dia de verão pedem nada mais do que marisco e cerveja.
Quem já foi à pesca e está já a dar umas voltas aos bigodes do camarão é Leonor Godinho, a chef residente deste novo espaço da Cerveja Musa. Chamou o namorado e companheiro nestas andanças da cozinha, Edgar Bettencourt, porque, já se sabe, as ostras potenciam o amor.
O menu fica a cargo do mar e, como tal, só será divulgado na manhã de cada domingo. As reservas são feitas a partir do email eventos@cervejamusa.com