Lembra-se dos vinhos Que se foda, projeto do artista plástico português Francisco Eduardo, lançados em 2020, mesmo a combinar com o ano marcado pela pandemia? Chegaram com uma nova edição e num novo formato. São agora vendidos num conjunto de nove garrafas, correspondentes a cada letra que compõe o nome do projeto: Que se foda.
"Não vendemos avulso. Vai ter de levar as nove no pacote", informa a marca no site, no qual acaba de ser lançada a nova coleção “Abecedário QSF".
Depois da primeira edição, o projeto evoluiu e surge agora com nova imagem visual, assim como novos elementos na equipa — Francisco Luz, Hélio Adão e João Figueiredo. Tudo começou com um tinto, depois uma edição limitada de brancos, seguidamente um rosé a preço de ouro, 999 mil euros, e ainda, em 2021, a edição “Que se foda o campeonato” da região dos vinhos Verdes.
A nova edição junta todos os tipos de vinhos até agora apresentados — quatro tintos, três brancos e dois rosé — mas não tem um preço astronómico como a anterior. O valor só é mais elevado porque tem de comprar as nove letras vínica de uma só vez.
Outra novidade da nova edição é que as garrafas têm contra-rótulo no qual não só é identificado o tipo de vinho, grau e origem, como é deixada uma nota pelo criador da marca: "Que se foda é uma mensagem de esperança e um sinónimo de fé. Quando estamos na dúvida, muitas vezes os nossos medos ganham aos nossos sonhos e é nessa altura que é preciso dizer Que se foda".
É também através do site que pode comprar a nova coleção “abecedário QSF”, produzida na região de Tomar. As nove garrafas custam 89€.