Esta sexta-feira, 1 de novembro, Rúben Amorim foi confirmado oficialmente pelo Manchester United como o próximo treinador do clube. À noite, após a goleada do Sporting por 5-1 ao Estrela da Amadora, em Alvalade, a contar para o campeonato português, o ainda técnico dos leões — que vai comandar a equipa do Sporting nos próximos dois jogos de elevada importância, contra o Manchester City, para a Liga dos Campeões, e contra o Braga, para o campeonato — falou finalmente sobre a polémica saída.
Visivelmente nervoso, Rúben Amorim explicou as razões, o porquê de querer tanto o desafio do Manchester United e até salientou que a saída de Alvalade estava prevista desde o início da época. E porque muitos o acusam de ter sido motivado pelo dinheiro para rumar a Inglaterra, o treinador saiu-se com uma das frases mais épicas da conferência de imprensa.
"Nem tenho tempo para gastar o que ganho no Sporting", referiu Amorim, deixando claro que não era propriamente mal pago em Alvalade. Mas Rúben, amigo, se há uma carteira recheada, nós temos ideias.
O treinador de 39 anos prepara-se para deixar Portugal e a cidade de Lisboa para trás, e rumar a Manchester, em Inglaterra. E se há coisa que os portugueses dão 15-0 aos ingleses é na comida.
Por isso, antes que a rotina gastronómica de Amorim se limite a fish and chips, reunimos três pratos incríveis para o treinador se despedir das delícias dos restaurantes da capital. E porque dinheiro não é problema, não olhámos a preços.
A carne da Sala de Corte
Sim, calma, que bem sabemos que não faltam sítios com boa carne em Inglaterra. Mas não peçam aos ingleses para conseguir acompanhar um belo corte com o arroz de forno do chef Luís Gaspar, porque isso já é outra história. Por isso, uma visita à Sala de Corte, no Cais do Sodré, é imprescindível nesta rota de despedida de Rúben Amorim.
E se estamos sem pobrezas, a carne eleita só pode ser uma: falamos do Rib Eye Kobe, um corte oriundo do Japão, que custa a módica quantia de 950€ ao quilo.
Para acompanhar, o famoso arroz de forno com enchidos de fumeiro (10€) e as deliciosas batatas fritas com trufa e parmigiano reggiano 24 meses (14€).
O arroz do Solar dos Presuntos
É um dos mais conhecidos restaurantes de Lisboa, os famosos são presença frequente e a comida típica, mas feita com requinte, um dos grandes cartões de visita. Renovado há alguns anos e com um rooftop bem convidativo para um copo antes do jantar, não queremos que Rúben Amorim deixe Lisboa sem a comida de conforto do Solar dos Presuntos, na Rua das Portas de Santo Antão.
Sugerimos o guloso arroz de lavagante do Solar dos Presuntos, que custa 96€ ao quilo. E bem sabemos que a malta do desporto tem de ter cuidado com o que come e bebe, mas se é para despedidas, é melhor abrir uma garrafa de Pêra Manca Tinto 2013, que custa 715€ neste restaurante da capital.
A basca do Nunes
Falamos em marisco em Lisboa e há vozes que imediatamente se levantam a gritar Ramiro. Não tirando valor à conhecida marisqueira da Almirante Reis, na nossa opinião, não há melhor que o Nunes Real Marisqueira, em Belém.
No icónico restaurante, que mudou de local (apenas uns números à frente na mesma rua) em 2022, apresentando-se agora num espaço mais amplo e com uma decoração impactante, é impossível encontrar uma falha nos vários pratos de marisco que ali são apresentados.
E embora pudéssemos estar aqui a sugerir o casco de santola (22€), os frescos perceves (110€ ao quilo), as amêijoas à Bulhão Pato (26€), o camarão listado com caviar (38€), a mista de mariscos (220€ para duas pessoas), a gamba real (78€) ou a sapateira (45€ ao quilo), temos de ir para a icónica basca.
Imagine uma lagosta ou lavagante cozinhado no ponto, com um sabor dos deuses, carne tenra, molho delicioso, acompanhado por suculentas batatas fritas e ovos estrelados a cavalo. Este é o nível seguinte do tradicional bitoque português, que junta a alma de algo tão tradicional com o requinte do marisco. No caso da basca com lavagante o prato custa 135€, e sobe para 150€ se preferir a lagosta.
Achamos mesmo que Amorim não vai ter saudades disto? Pois.