A Saludê está no mercado desde 2018, mas foi em dezembro de 2021 que abriu um espaço próprio em Alvalade, Lisboa, onde comercializa e também produz. Nesta "pastelaria fit", como se autodenomina, todos os produtos são sem glúten, sem lactose e sem açúcar refinado.

Em alternativa, usam tâmaras, açúcar de coco biológico, agave ou xilitol (um tipo de adoçante natural). Esta pastelaria de fabrico próprio pretende disponibilizar "uma sugestão inclusiva", assim como explicou à MAGG a responsável, Vitória Bazotti Stelkens.

O novo bolo guloso da Brigadeirando leva chocolate, caramelo salgado e café (mas tem pouco tempo para o provar)
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Além das opções vegan, a oferta elaborada com ingrediente saudáveis passa por criações doces e salgadas. Têm refeições e salgados congelados ou prontos a comer, como pão de queijo (quatro por 3,60€), quiches (3,50€), crepes (8,90€), omeletes (7,90€), empadão de frango (12,90€) e lasanha de espinafres (12,90€).

Quanto aos "doces do bem",  há fatias de bolo a 3,50€ (como red velvet), brigadeiros a 1,40€, semifrio de chocolate sem açúcar a 3,90€, tartelete com creme de baunilha e morango a 3,50€, trufa Snickers a 3,20€, brownie com doce de "leite" e avelã bio a 3,90€ e tarte de maçã a 3,90€.

Mas a lista continua com sugestões deliciosas como pote tentação de morango (brownie, creme de baunilha e morango) a 5,50€, cheesecake a 3,90€ e panquecas a 6,20€, entre outros. Também fazem bolos de aniversário e conseguem ter um bolo pronto em 20 minutos (incluindo vegan), por isso, se se esqueceu de fazer a encomenda, a Saludê salva-lhe a vida.

Para acompanhar, há sumos e smoothies desde 2,80€ e várias bebidas de cafeteria com alternativas vegetais. A loja da Saludê, pet friendly, é toda cor de rosa e tem alguns lugares onde se pode sentar para degustar as invenções de Vitória Bazotti Stelkens, que também apostou em serviços de catering, seja para empresas ou aniversários.

A produção é feita no andar de baixo. Além de pessoas celíacas, também são muitas as mães que procuram a Saludê, "por se preocuparem com o que vão dar de comer aos filhos". "Muitas mulheres", no geral. Talvez por "não terem um preconceito tão grande", calcula a responsável pelo projeto.

"Sempre tive um estilo de vida saudável, embora não tenha restrições alimentares", esclareceu. Depois de terminar a faculdade, não se "identificava com nada". Com família portuguesa, a brasileira emigrou e começou a fazer bolos. "Sempre tive uma formiguinha por doces", admite.

Depois de participar em algumas feiras e de ter sucesso, decidiu fazer com que o negócio evoluísse. "Começámos com bolos, mas percebemos que precisava de salgados para complementar", disse à MAGG. "É bastante desafiador, mas tem corrido muito bem", crê.

"Ninguém merece passar um aniversário sem cantar os 'Parabéns'. Estamos a trazer felicidade e inclusão à pessoa", defende, mencionando quem não pode comer o próprio bolo de anos devido à sua saúde. A Saludê quer acabar com essa realidade e, em 2024, estão a planear realizar workshops, por exemplo, de doces sem açúcar.

Saludê

Localização: Av. Santa Joana Princesa 23C, 1700-330 Lisboa
Horário: de terça a sexta das 13h às 19h30; sábados a partir das 11h30
Contactos: (+351) 937 982 561 / Instagram / site