A pandemia quis que o nome do bar no número 25 da Calçada Ribeiro Santos fosse levado à letra. Ficou triste quando fechou portas, mas o regresso só é triste no nome: há uma animação de sabores na carta (com whiskeys para afogar as mágoas de tanto tempo sem aos brilhos do bar), assim como música junto ao piano que, como sempre, enche Santos de boa música.
O Bar Mais Triste da Cidade reabriu a 9 de janeiro e a dentro de portas entraram também novas opções que se juntam às bebidas da carta. Sendo um bar dedicado a whiskeys — como o Japan Nikka Taketsuru (13€), o Bourbon Elijah Craig (10€) ou o Portugal Woodwork Malt & Grain (13€) —, para que a tristeza não passe do nome do bar para o estômago, agora há também um glamoroso petisco para acompanhar as combinações de bebidas que após uns goles nos deixam mais alegres.
Ostras com molhos de limão, tabasco e mignonett (6€ por três unidades) e whiskeys são o combo perfeito para um momento melancólico, com tudo o que menos contribui para ele: desde as vozes que fazem o pé mexer durante os espetáculos diários às cortinas brilhantes. O bar era ainda mais triste quando não tinha sobremesas, por isso, com o regresso, tratou de alegrar a Lisboa que viu este espaço de portas fechadas.
E quem não fica de bom humor com o uma mousse de cholocate (4€), tarte de lima (4€) ou crème brûlée (5€)? São algumas das novas formas de adoçar ainda mais os momentos do Bar Mais Triste da Cidade, aberto todos os dias e com programação especial.
Ainda este mês, fevereiro, pode assistir à sessão de Simeon Walker, a 22 de fevereiro às 22h30, de Pedro Puppe a 24 de fevereiro e, para encerrar, a 27 de fevereiro, conte com João Ventura e "Quem disse que o samba não é triste?".
Todas as segundas-feiras há ainda Trio Lisbon Jazz, com entrada gratuita e lotação limitada ao espaço existente, e às quartas-feiras conte com a chamada "projeção de amor" (também com entrada gratuita).