
Nas últimas semanas, é bem capaz de já se ter deparado com várias fotografias de influenciadores, celebridades e foodies no Duro, o novo restaurante de Lisboa. Aberto desde meados de fevereiro, em Santos, os pratos clássicos, mas instagramáveis, e o ambiente cosmopolita do espaço têm figurados nos feeds e contribuído para a adesão brutal ao restaurante — aliás, com poucos dias a funcionar em horário completo, no dia 14, data em que fomos visitar o Duro, a lotação para o jantar estava completa.
Mas qual é o conceito deste novo spot da capital e, já agora, porquê Duro? "O nome Duro vem também daquilo que queremos para o espaço. Que seja consistente e exigente. Aqui, queremos recuperar os pratos clássicos, a apresentação clássica, onde nos focamos no produto e na qualidade da confeção sem distrações. Distrações essas que são cada vez mais comuns em muitos restaurantes e que não acrescentam nada quando o produto é bom", diz Francisco Nobre, um dos sócios do espaço, à MAGG.
Sobre esta nova abertura do grupo Attifood, que detém também o Descarado, nas Docas, a Cervejaria Sem Vergonha, na zona do Jardim da Estrela, e a Cervejaria Malandra, no River Deck do Centro Vasco da Gama, Francisco Nobre garante que este restaurante é a aposta mais refinada de todos os espaços. "É a aposta mais upscale e o local mais exigente no que diz respeito à cozinha, serviço e até ao próprio local onde estamos."
Com o chef Sandro Farinha à frente do projeto e um serviço contínuo, pode escolher o Duro para almoçar, petiscar a meio da tarde, beber um copo antes do jantar com umas belas ostras a acompanhar, sentar-se à mesa ou até fazer uma refeição fora de horas.
Para isso, há uma carta recheada de opções a começar no bar de frios com ostras (4€ à unidade), amêijoas (30€), gamba da costa, lagostim, vieiras ou carabineiro (preço ao peso sob consulta), entre muitas outras sugestões de mariscos. Nas entradas, há presunto ibérico (20€), carpaccio de atum vermelho (25€), ovos rotos com carabineiro (45€), tortilha aberta com gamba (22€), croquete de novilho (3,50€) ou polvo à galega (19€), para mencionar apenas algumas.
Na secção de bites — a ideal para pedir fora de horas, embora toda a carta esteja disponível durante o horário de funcionamento da cozinha — há sugestões como prego do lombo (18€), hot dog de polvo BBQ (19€) e hamburguer angus (18€).
No caso de preferir opções mais substanciais, a carta de peixe tem sugestões como bacalhau fresco à Brás (23€) e arroz de forno com robalo e gamba (60€ para duas pessoas), e no que diz respeito à carne, há tártaro de novilho (24€), chateaubriand (70€ para duas pessoas), com a singularidade de ser cozinhado envolvido em argila, e barriga de leitão crocante (26€), entre outras alternativas.
No Duro, os acompanhamentos são servidos à parte, e pode escolher entre alternativas como puré de batata trufado (10€), risotto de semolina com trufa negra (10€) ou arroz de coentros e grão (6€), entre outras. Para sobremesa, há opções como tarte basca (11€), leite creme (9€), e mil folhas de limão merengado (10€).
Com um grande destaque dado também às referências de vinhos, cuja oferta não quer ser um "espelho do que vemos no supermercado", mas que pretende surpreender, o Duro tem disponível uma mistura de sugestões clássicas com novos produtores, sobretudo nacionais onde se incluem as ilhas, com alguns apontamentos de vinhos estrangeiros.
O Duro está aberto de terça-feira a domingo em serviço contínuo, com toda a carta disponível durante este período de tempo, conta com 70 lugares sentados e tem parque de estacionamento privado sem qualquer custo extra mesmo em frente ao restaurante — basta telefonar para o espaço quando estiver a chegar para lhe abrirem o portão.