A Ucrânia está a invadir a gastronomia lisboeta e a enchê-la de cores. O casal de ucranianos que abriu o Manifest, fez da mistura de ovos com croissant uma tendência e Hanna e Misha, do Seagull Method, puseram os portugueses a trocar a rabanada pela french toast bem regada a frutos vermelhos. Tudo isto em pratos lindos e com música no ponto a acompanhar.

Agora, é a vez de Anastasia e Alex, também eles um casal e também eles da Ucrânia, a levar a tendência do brunch que enche olho e barriga, desta vez, à zona de Alcântara, em Lisboa.

Morada: Calçada da Pampulha, 44, Lisboa
Horário: 9h-17h. Fecha à segunda-feira

O Bloom, garante Anastasia à MAGG, "não é só mais um espaço de brunch. É sim um sítio onde encontram boa comida, bom serviço e um bom ambiente".

O cuidado com cada ingrediente é notório no facto de praticamente tudo o que é servido ser feito na cozinha do restaurante. Falamos aqui dos muffins ingleses para os ovos Benedict, do tomate seco, do húmus e do salmão fumado.

E só por esta descrição percebemos que aqui o brunch é tudo menos convencional, certo? Os pratos são de todo o mundo porque também este casal é feito de viagens. Mas foi em Lisboa que escolheram assentar. E porquê? "Porque é Lisboa!", exclama Anastasia. "Adoramos a energia, as oportunidades, as pessoas e o tempo é incrível — pelo menos na maioria dos dias".

Seagull Method. Há um restaurante a servir ovos perfeitos e música no ponto
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Sem menus pré-feitos, é o cliente que escolhe como montar o seu pequeno-almoço ou brunch, sabendo sempre que há opções mais simples e outras mais arrojadas.

Os ovos Benedict (8€) já não são novidade para ninguém, mas ainda dentro do capítulo dos ovos pode escolher a Shaksouka (7,20€), uma especialidade do Médio Oriente que consiste em escalfar dois ovos num estufado de tomate e especiarias, ou mesmo o The Big Breakfast (8,70€) que, como o nome indica, é para o deixar cheio por umas horas. Consiste em dois ovos (como escolher), com bacon, salsichas, tomate grelhado, espinafres, feijão e cogumelos.

Também há panquecas, seja de chocolate (6,70€) ou com frutos vermelhos (6,60€), mas aqui o mais impressionantes são mesmo os waffles. Ao juntar tinta de choco, Anastasia e Alex criaram uns waffles pretos, servidos com queijo creme, salmão fumado e rúcula.

Nas bowls, há a versão doce e salgada. Nas doces, pode escolher entre papas de aveia (5,80€), smothie de fruta e granola (5,50€) ou açai com fruta (5,90€). Mas já a pensar na hora de almoço, o Bloom oferece a hipótese de um prato mais composto, com as opções de bowls, que podem ser de salmão (10,30€), tofu (9,20€), carne de porco (9,50€) e frango (9,50€).

Aqui também não faltam sopas, e também aqui se notam influências além-fronteiras. A Tom-Yum (9,80€) é uma sopa de origem tailandesa com camarão e o Ramen (10,20€, que pode ter a versão chinesa ou japonesa, é aqui servido com frango e cogumelos. A sopa vegan é feita de couve-flor assada com creme de coco, chimichurri e pistácio (6,20€).

Para já o restaurante está focado nos pequenos-almoços e brunchs, mas em breve abrem também para jantar. O que está já disponível e pronto a dar mais piada à refeição é a carta de cocktails, que junta os clássicos a misturas mais inesperadas como a Romã Paloma (8,70€), uma bebida feita com tequila, sumo de romã fresco, sumo de toranja, xarope de gengibre e lima.

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