"Modern Love" é a série fofinha que se vê numa tarde e que mostra como é estar apaixonado num mundo contemporâneo, moderno e frenético. E ainda que o foco principal da série seja o amor, não é uma representação hollywoodesca do que é o romance entre duas pessoas. Talvez porque tem como base a famosa coluna do jornal "The New York Times" que, todos os domingos, publica as melhores histórias de amor dos seus leitores.

E isso ajuda a que cada episódio seja diferente. No primeiro, por exemplo, é dada a conhecer a história de uma mulher que tenta encontrar o seu par romântico através de encontros sucessivos que teimam em nunca se materializar numa relação séria e duradoura.

Até porque, cada vez que esta personagem conhece um homem novo, sente a pressão de que ele corresponda aos requisitos do porteiro do prédio onde vive. E nenhum, pelo menos inicialmente, parece passar no teste.

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A crítica internacional desfez-se em elogios, mas em Portugal houve também quem tivesse coisas a dizer sobre a série. Foi o caso de Miguel Somsen que, quando a série se estreou, a 18 de outubro, explicou à MAGG que a série vai no sentido totalmente oposto às histórias de amor do costume.

"Hoje somos hiper-realistas com a hipersexualidade das relações e com os comportamentos que temos online. Face a isso, a série vai no sentido totalmente contrário. Aliás, recupera elementos do romance, que achava que podiam ser meros acessórios e estar completamente ultrapassados, para se focar naquelas histórias de amor", explica.

Mas porque falar de amor moderno implica que se esteja atento a temas contemporâneos e prementes, há episódios duros como aquele em que Anne Hathaway é protagonista e no qual, diz Somsen, "se descreve muito bem o que é sofrer de depressão e de bipolaridade" num episódio também ele muito bipolar em ritmo.

"Há outro sobre um casal gay que quer ter um filho e que, para isso, acaba por contratar uma barriga de aluguer que é uma mulher sem-abrigo." Mas embora considere que é fácil ser-se cínico em relação à série, porque fala do amor e de um lado da vida mais cor de rosa, "é uma série mesmo fofinha para um domingo à tarde e que se vê toda de uma vez."

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"Love", da Netflix, é outra das sugestões e aqui há tanto de amor como de desamor. Um nerd apaixona-se por uma mulher manipuladora que acaba por ver naquele rapaz tontinho a solução para uma vida repleta de altos e baixos. É fácil criar uma relação de identificação com o espectador, precisamente porque já todos fomos o totó da série que se apaixonou pela pessoa errada na esperança de que, eventualmente, a relação desse certo.

Mas estas são só duas das sugestões da MAGG que podem ser vistas por quem está apaixonado, solteiro ou a atravessar uma relação difícil. Seja qual for a série ou filme que acabar a escolher, garantimos que em qualquer um deles encontrará pontos de identificação com a sua vida.

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