O grande festival de Viseu, Jardins Efémeros, regressa ao parque da cidade. O tema principal é a incerteza, que será representada em diferentes formas de arte. A 10.ª edição, que decorre entre 8 e 16 de julho, oferece quase 200 atividades ao público nas áreas das artes visuais, arquitetura, som, cinema, dança e literatura, além de oficinas e mercados.
O objetivo da plataforma cultural multidisciplinar é dar a conhecer ao público espaços aos quais não costumam ter acesso — e tudo de forma completamente gratuita. A programação do evento foi criada a pensar em todas as idades e para diferentes públicos: há exposições, concertos, instalações e atividades por todo o centro histórico.
Na área do som, o Jardins Efémeros terá 34 projetos, incluindo a instalação sonora de Pedro Rebelo e Matilde Meireles, dez sessões de dj set e concertos. Também há espaço para as estreias em Portugal de Sam Gendel, Mieko Suzuki e Healter Leigh.
A nível internacional, ainda há o quarteto de Pino Palladino, Blake Mills, Sam Gendel & Abe Rounds, que juntam diferentes géneros musicais. O baixista Pino Palladino vai atuar juntamente com o grupo a 14 de julho, às 23h, no Adro da Sé de Viseu. Há mais nomes reconhecidos como Ana Roxxane e Yamila.
O cinema chegam ao claustro da Sé de Viseu com a exibição da “A Sombra do Caçador”, “I, Daniel Blake” e ainda três sessões de cinema experimental.
Quando dissemos que tudo ia ser arte em Viseu estávamos mesmo falar a sério — até há arquitetura paisagística. As varandas da praça D. Duarte serão decoradas com muitas cores tradicionais, dado que o intuito é “pintar” a conhecida praça de comércio.
Além das oficinas, há mercados, que servem também para apoiar o comércio tradicional no centro da cidade. Há troca de artigos usados, venda de livros, discos, revistas e ainda uma secção dedicada a produtos biológicos certificados.