Tem apenas três episódios, está escondida na Netflix e adapta o clássico de literatura de Bram Stoker, lançado em 1897. Criada por Mark Gatiss e Steven Moffat (os mesmos que idealizaram e escreveram produções como "Doctor Who" ou "Sherlock"), "Drácula", da BBC, pode ser vista como uma nova abordagem ao livro, embora a história comece a divergir logo a partir do segundo episódio da série que chegou à Netflix em 2020 mas que, desde o início, foi pouco promovida pela plataforma.

Para não estragar a experiência, não vamos revelar quais são as principais diferenças entre a série e o livro. O que podemos adiantar é que, ao contrário do que acontece na obra original, nesta série não se perde tempo a explicar a origem de Drácula ou quais as motivações para algumas das suas ações.

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Ao longo dos três episódios, a ideia base é a de que a personagem principal move-se com apenas um único objetivo em mente: atingir a imortalidade, custe o que custar.

Apesar disso, deixamos um aperitivo: no percurso com destino até Londres, Drácula (interpretado por Claes Bang) vê-se obrigado a uma viagem no tempo que culmina com a chegada à realidade contemporânea — em 2020, mais especificamente.

É neste contexto que o vampiro mais aterrador da cultura pop se vê confrontado com novos costumes e novas realidades, mas também mais perigos. E essa experiência, percebemos à medida que a história se vai desenrolando, tem apenas um objetivo: trazer à superfície a sua própria vulnerabilidade, geralmente escondida debaixo das vestes pretas, e da cultura do medo que a sua figura impõe nos outros.

Mas será que, em pleno século XXI, há receio de vampiros? A resposta é conhecida no último episódio da história.

Integralmente disponível no catálogo português da Netflix, "Drácula" conta com um elenco composto por nomes como Dolly Wells, Morfydd Clark, Jonathan Aris, John Heffernan e Lydia West.

Não se sabe se haverá uma segunda temporada.

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