Vai acontecer. Depois do fim, em 2019, de "A Guerra dos Tronos", vem aí mais uma série passada no universo fictício de Westeros e, uma vez mais, baseada num livro de George R.R. Martin — o responsável por criar, em livro, uma saga que mais tarde se tornou no maior fenómeno televisivo após o fim de "Os Sopranos", em 2007.
Falamos de "House of the Dragon", a próxima grande série da HBO que pretende capitalizar o sucesso de audiências (e de subscrições) de "A Guerra dos Tronos". Ao contrário da série-mãe, esta vai ter personagens muito diferentes e não será uma continuação histórica. Pelo contrário, vai andar para trás.
Confuso? A MAGG fez o trabalho de casa e mostra-lhe tudo aquilo que precisa de saber sobre a nova grande série da HBO que promete voltar a agarrar fãs da história depois de o final de "A Guerra dos Tronos" ter sido recebido com muitas críticas.
Dos atores à data estreia, isto é o que já se sabe sobre "House of the Dragon".
Afinal, "A Guerra dos Tronos" vai ter continuação?
Sim. Não. Mais ou menos.
Vamos explicar: ainda que os livros em que a série se baseia ainda não tenham sido lançados (faltam dois, ainda sem data prevista para a publicação), a história na televisão de "A Guerra dos Tronos" está, independentemente das críticas tecidas por fãs, jornalistas e cultura e entusiastas do universo criado por George R.R. Martin, terminada.
O último episódio, estreado a 19 de maio de 2019 na HBO, cobriu toda a história que os responsáveis pela adaptação, David Benioff e D.B. Weiss, pretenderam contar.
Isto significa que a próxima série, "House of the Dragon", também um exclusivo da HBO, não será uma sequela — mas sim uma prequela.
Então, as personagens vão ser diferentes?
Sim. O elenco (que ainda não está inteiramente fechado) será composto por atores diferentes da série original, até porque a história passa-se cerca de 300 anos dos eventos de "A Guerra dos Tronos".
Isto significa que não farão parte da história personagens como Daenerys Targaryen ou Jon Snow, dois dos protagonistas da saga, que na série foram interpretados por Emilia Clarke e Kit Harington, respetivamente.
Qual vai ser a história da nova série?
Baseada no livro "Fire and Blood" de George R.R. Martin, publicado em 2018, "House of the Dragon" vai acompanhar a família Targaryen e a guerra civil que mudou para sempre o universo fictício de Westeros — cujas repercussões continuariam a sentir-se anos mais tarde, tal como a série original mostrou.
As motivações para a guerra, são as de sempre: sede de poder e de assegurar o trono mais cobiçado de Westeros, que afeta não só a própria casa Targaryen, mas todos os que lhes eram leais.
Que atores vão fazer parte de "House of the Dragon"?
Ainda que o elenco ainda não esteja todo fechado, os protagonistas já estão garantidos.
É o caso de Emma D'Arcy (de "Wanderlust"), Matt Smith (que foi o primeiro príncipe Filipe em "The Crown"), Paddy Considine (de "Peaky Blinders") e Olivia Cooke (que foi muito elogiada pela sua participação em "O Som do Metal", nomeado para os Óscares).
Do elenco fazem ainda parte nomes como Rhys Ifans, Eve Best, Fabien Frankel, Sonoya Mizuno e Steve Toussaint.
E já há imagens da série?
Sim, as primeiras imagens de "House of the Dragon" foram disponibilizadas a 5 de maio e mostram alguns dos atores principais a encarnar as suas respetivas personagens.
Numa das imagens, vê-se Matt Smith com longos cabelos platinados, característica que distingue os membros da casa Targaryen de outras fações.
Veja as imagens na fotogaleria abaixo.
Para quando está prevista a estreia e quantos episódios vai ter?
"House of the Dragon" será composta por dez episódios. Ainda que, para já, não tenha sido anunciada uma data concreta, sabe-se que a estreia está prevista para 2022 e que a série começou a ser gravada em abril.
Especula-se que o primeiro episódio chegue à HBO (que, em Portugal, deverá transitar para HBO Max até ao final deste ano), entre março e abril de 2020.
Foi entre esses meses, aliás, que se deram as estreias de temporadas de "A Guerra dos Tronos". A única exceção é a sétima, que arrancou em julho de 2017.