O termo borogodó é o equivalente, em brasileiro, à expressão francesa “je ne sais quoi”. Refere-se a uma característica diferente, a algo que não se explica, a qualquer coisa que, de tão único, dificilmente se descreve.

O novo espaço na Casa Pau-Brasil, no Príncipe Real, Lisboa, não só tem borogodó, como se chama Borogodó. Abre portas esta quinta-feira, 20 de fevereiro, aquelas que dão acesso há comida, bebida, música e livros do Brasil. Sim. Aqui também se lê, não estivesse de portas abertas para a filial portuguesa da conhecida Livraria da Travessa, inaugurada em maio de 2019.

Não é uma casualidade: esta famosa rede de livrarias brasileira, contendo o seu próprio borogodó, promove um negócio que não se cinge à mera compra de livros. Por isso, apesar de negócios independentes, a união dos dois sítios constitui a junção de todas as condições que permitem viajar daqui rumo ao tropical do outro lado do Atlântico.

borogodó

“Aqui podemos ler um livro com calma e despertar outros sentidos, trazer à mesa sabores característicos brasileiros enquanto folheamos obras ou revistas de autores do Brasil. É uma viagem”, explica, em comunicado, Carolina Henke, a gestora brasileira, que está também está por detrás da Brigadeirando, o Salamaria e o Dogs — sendo também uma das responsáveis do Café da Fábrica, um dos espaços mais conhecidos da LX Factory, em Alcântara.

A cultura gastronómica brasileira é aqui explorada em muitas das suas facetas, desde as frutas, aos petiscos e bebidas.

De manhã, por exemplo, o espaço abre para pequeno-almoço, onde há sumos de fruta, café coado e bolos caseiros, frescos e diferentes todos os dias. Pelo almoço, segue-se para os sabores exóticos do caldo de feijão preto, tapioca de queijo coalho ou de goiaba com queijo fresco. À lista, somam-se quiches, saladas, açaí com granola e fruta.

Aos petiscos típicos dos botecos, junta-se ainda um clássico brasileiro. Falamos, claro, do dadinho de tapioca com geleia picante.

Durante a noite há mais. De quinta-feira a sábado, o borogodó sente-se na companhia de Jobim e companhia: “À noite vamos ter caipirinhas, cocktails e música ao vivo. Vamos explorar um lado do Brasil mais sofisticado e eloquente, que ainda não é tão conhecido dos portugueses. O Borogodó passa a estar incluído numa espécie de roteiro de lugares que trazem o charme brasileiro ao Príncipe Real, como o Jobim e a Rua das Pretas.”

O Borogodó está aberto de segunda a quarta-feira e domingos, das 10 às 22 horas. De quinta-feira a sábado, noites em que há música ao vivo, funciona até à uma da manhã.

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