Se o sonho sempre foi ir até ao Espaço, quer seja para sentir a gravidade zero quer seja para perceber se não consegue mesmo respirar, a oportunidade já chegou. O Pavilhão do Conhecimento no Parque das Nações, em Lisboa, transformou-se numa autêntica estação espacial para os miúdos e graúdos viverem o sonho de conseguir ver fragmentos lunares e meteoritos ao vivo, e a oportunidade de ter um treino espacial (o que pode acontecer uma vez na vida) não pode escapar.
Até ao dia 7 de abril, o pavilhão vai passar a ser a “Missão Espaço”, com atividades para todas as idades. Ao todo, o espaço está dividido em seis áreas, e o treino é a primeira etapa, com os entusiastas a serem postos à prova com quizzes e testes de equilíbrio e resistência, para ver se sobreviveriam no Espaço.
Depois, é hora da descolagem, e o simulador presente no Pavilhão do Conhecimento (onde cabem três pessoas) é o mais parecido com a verdade que os entusiastas poderão experienciar. Como explica a revista “Time Out Lisboa”, a ideia é que os que irão usufruir do simulador consigam sentir o corpo a ser empurrado para baixo à medida que o suposto foguetão acelera.
Além disso, é possível conduzir um rover de exploração lunar no Espaço, simular uma caminhada na Lua e experienciar o dia a dia dentro de uma estação espacial, tudo dentro das seis áreas destacadas dentro do Pavilhão do Conhecimento. Também estão em exposição réplicas de diferentes fatos espaciais, o exemplar do livro “Cinco Semanas em Balão” levado numa missão, e muitos outros instrumentos e tecnologias necessárias para explorar o Espaço. É o caso do Motor Viking 5, que pesa 826 quilos, e do Ariane 5, o principal foguete da Agência Espacial Europeia (ESA) durante mais de um quarto de século, modelos que estão em exposição no espaço.
Criada em conjunto com o Centro Universum, na Alemanha, e o Museu do Ar e do Espaço, em França, esta exposição pretende promover a cultura científica e tecnológica na Península Ibérica, de forma a impulsionar colaborações e ações conjuntas. “É muito interactiva, mas também conta com um conjunto de peças museográficas, cedidas por várias entidades europeias, que permitem fazer o enquadramento do passado e do presente da exploração espacial. Demorou mais de um ano a montar e envolveu muitas outras equipas para além da nossa”, disse Sofia Lourenço, responsável pelo departamento expositivo, à revista “Time Out”.
Para fazer parte do próximo leque de astronautas portugueses (mesmo que seja a brincar), é possível visitar a exposição e fazer todas as atividades adquirindo o bilhete através do site oficial ou no Pavilhão, que tem um custo entre os 8€ e os 14€.