Em 2015, a Academy of Motion Picture Arts and Sciences entregou todos os 20 Óscares de representação a atores brancos, pelo segundo ano consecutivo. Foi aí que o hashtag #OscarsSoWhite nasceu e levou a Academia a fazer algumas mudanças desde então no momento das nomeações, para acabar com a discriminação racial.
Apesar das pequenas mudanças nos últimos anos e tendo em conta a onda atual de contestação ao racismo, a Academia acaba de apresentar um novo plano para dar ainda mais ênfase aos primeiros passos dados nos anos anteriores. "Academy Aperture 2025" foi o nome escolhido para este plano gradual de ação que tem como objetivo a inclusão no entretenimento e na indústria do cinema.
A edição deste ano, a 93.ª, ainda não contará com estas novidades, no entanto, a de 2021 sim. Novidades como a alteração do número de nomeados para Melhor Filme, que passará a ser dez, em vez de ser aleatório. Vai ser também criado um Posto de Representação, Inclusão e Igualdade.
Será ainda criado o Academy Gold, para ajudar as comunidades com menos condições a poderem seguir carreiras na indústria do cinema, e vai ser construído um Academy Museum of Motion Picture que terá um mote inclusivo, criando melhores relações entre diferentes comunidades.
A atriz Whoopi Goldberg, que foi reeleita para o conselho de diretores, irá apresentar uma série de palestras com o nome "Academy Dialogue: It Starts with us", que serão conversas sobre raça, etnias e oportunidades na indústria dos filmes.
O anúncio deste plano foi feito através da página da Academia no Twitter, bem como no site, onde apresentaram esta sexta-feira, 12 de junho, todos os passos que vão dar no caminho pela representação e inclusão nos Óscares.