Carolina Patrocínio é Mena, uma doninha destemida no novo filme de animação "Galilebre e o Templo Perdido", que chega às salas de cinema já na próxima quinta-feira, 21 de julho. Falámos com a apresentadora acerca de como foi o processo de dobragem e o que traz o futuro.

Quando recebeu o convite para dar voz a Mena, Carolina ficou "muito feliz", já que "há muito tempo que não fazia este tipo de trabalhos". "Numa fase inicial da minha carreira, ainda cheguei a dar voz a uma personagem do 'Toy Story'", recordou, tendo apenas essa dobragem no seu currículo.

Talvez não consiga imitar a pose de Carolina Patrocínio, mas vai poder provar este cocktail
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"O facto de hoje em dia ter crianças pequeninas, que são amantes de cinema e que todas as semanas veem os filmes infantis que saem, dá-me ainda mais energia e vontade de deixar isto na história delas", considera a mãe de Frederica, Carolina, Diana e Eduardo. Está "super ansiosa" para mostrar aos filhos, que já estão de férias no Algarve e "já viram a apresentação várias vezes".

Em termos de preparação, foi quase nula e na base do "deixar fluir", já que a sua voz é rouca e grave e "muito parecida com a voz da atriz do original". "Portanto, foi só ser eu", assegura-nos, garantindo ainda que vamos reconhecer a sua voz "na primeira frase", quando a doninha se apresenta, "assim bem convencida".

A dobragem de Mena implicou "muitas horas em estúdio". "Três dias em que entras de manhã e não paras para nada", mais concretamente. O maior desafio? "Fazer com que a energia esteja sempre certa no momento certo. No início estás com mais ânimo e mais energia, e no final já estás estoirada. É manter o foco toda a sessão", disse à MAGG sobre estas longas sessões.

Carolina Patrocínio já fez várias campanhas publicitárias e apresentou inúmeros programas de televisão, mas ainda está por dar cartas na representação. Acredita que, para fazer dobragens, "quanto mais input de acting uma pessoa conseguir fazer, melhor". "Porque, de facto, nós temos de viver aquilo que a personagem está a viver", começou por explicar.

Uma vez que as imagens "são retiradas de movimentos reais dos atores", "é impossível fazer uma dobragem parados ou sentados". Estando a dobrar uma personagem "super física", que dá pontapés e murros no ar enquanto fala, Carolina "saía completamente exausta destas sessões".

"Diverti-me muito, porque foram também sessões de acting, algo que eu também não faço de forma recorrente", acha. "A televisão é feita de imagem, portanto, quanto mais expressivos formos com o nosso corpo, melhor. São ferramentas que eu uso no meu dia a dia, apesar de não participar nem em novelas, nem em filmes, nem em teatro", concluiu, explicando que "adoraria" fazer mais trabalhos de dobragem.

De momento, Carolina Patrocínio apresenta o "Fama Show", que "vai continuar no ar", e o "What's Up", da SIC Mulher, que estreou o ano passado e que "vai super lançado".

"Estamos com uma ótima receção do público, ótimas audiências", disse à MAGG. Em setembro chega um projeto novo para a SIC: um "programa mais de exterior", que será "uma série curta, mas muito divertida". "Traz à vida o meu lado de repórter de rua e de conhecer histórias e pessoas, portanto acho que vai ser giro", conclui.