
Esta semana, os cinemas portugueses recebem mais uma seleção de estreias. Prepare-se que neste 20 de março, há uma mistura de géneros e histórias que prometem conquistar os corações com fantasia, dramas, comédias, concertos e thriller.
Entre as estreias, destaca-se a tão aguardada adaptação em live-action do filme da Disney de 1937, que é baseado no conto de fadas "Branca de Neve" dos Irmãos Grimm. Também terá a oportunidade de ficar a conhecer o mais recente filme português, "A Ressaca Bailada", um filme concerto que mistura a energia da música com a narrativa visual, levando os espetadores numa viagem pela música portuguesa.
"Tudo Acontece em Paris"

"Meninas serão Meninas"
A história acompanha Mira, uma jovem de 16 anos, que vive num colégio interno nas montanhas dos Himalaias e acaba por se apaixonar por Sri, um novo aluno. Este envolvimento desperta emoções e desejos nela, que complicam a sua relação com a mãe, Anila, uma mulher protetora.
O filme é realizado por Shuchi Talati, tem no elenco Preeti Panigrahi como Mira, Kani Kusruti como Anila, e Kesav Binoy Kiron como Sri. Explora o crescimento pessoal, os primeiros amores e os desafios emocionais na adolescência, com uma abordagem sensível ao tema das relações familiares e da descoberta da identidade.
"Branca de Neve"
A icónica história da princesa e da maçã envenenada regressa ao grande ecrã numa versão renovada e cheia de magia. Realizado por Marc Webb, este live-action da Disney traz Rachel Zegler no papel de Branca de Neve e Gal Gadot como a temível Rainha Má. Mantendo a essência do conto original, o filme aposta numa abordagem moderna, com efeitos visuais deslumbrantes e novas canções. Uma jornada de coragem, amizade e autodescoberta que promete encantar públicos de todas as idades.

"Ressaca Bailada"
Este é um filme concerto realizado por Sebastião Varela, é inspirado no álbum homónimo da banda Expresso Transatlântico, lançado em setembro de 2023, que combina influências de fado e outras músicas do mundo, explorando novas paisagens sonoras.
A narrativa desenrola-se numa casa grande e desgastada pelo tempo, explorando temas de liberdade, união e isolamento, enquanto celebra e questiona a tradição. A produção mistura atuações ao vivo, incluindo a participação de Conan Osíris, com segmentos de ficção interpretados por atores como João Cachola, Rita Blanco, Laura Dutra, Vicente Wallenstein, Inês Pires Tavares, Rodolfo Major e Nuno Nolasco.

"Trancado: Sem Saída"
Este thriller psicológico gira em torno de uma situação extrema e claustrofóbica. O filme segue a história de um homem, interpretado por Bill Skarsgård, que se vê preso em um ambiente fechado e isolado após tentar cometer um crime. O personagem principal, Eddie, é um ladrão que, após um assalto, acaba preso por William, interpretado por Anthony Hopkins, um homem misterioso e implacável que tem as suas próprias regras de justiça.
Sem possibilidade de fuga, Eddie começa a perceber que está a lidar com um adversário muito mais perigoso do que imaginava. O filme vai explorando a tensão crescente, com o protagonista tentando desesperadamente escapar, enquanto revela segredos obscuros e as verdadeiras intenções de William. Com uma atmosfera de suspense constante, o filme utiliza o confinamento físico e psicológico para criar uma experiência cinematográfica intensa, onde cada movimento pode ser fatal.
"Cartas Telepáticas"
Este drama é uma fusão única de ficção científica, arte experimental e reflexão filosófica, realizada por Edgar Pêra. O filme explora a conexão invisível entre dois dos mais influentes escritores do século XX: o escritor de terror H.P. Lovecraft e o poeta português Fernando Pessoa.
Através de uma jornada surreal e cativante, o filme questiona como pensamentos, ideias e emoções que se podem conectar e transitar entre tempos e espaços, como se fossem cartas telepáticas trocadas entre mentes de diferentes épocas e realidades. Usando imagens geradas por inteligência artificial, "Cartas Telepáticas" cria uma experiência visual inovadora, onde a tecnologia e a literatura se encontram de uma forma experimental. O ponto central da narrativa é a ideia de que, apesar da separação temporal e geográfica, as mentes de ambos os escritores continuam a interagir, formando uma rede invisível de pensamentos e visões que se entrelaçam de maneiras inesperadas.