Carolina Deslandes e Diogo Piçarra acusaram uma cantora brasileira de se ter apropriado de duas canções de sua autoria. Depois de dois vídeos publicados no Instagram, onde estes cantores davam conta da situação, Danieze Santiago assumiu que tudo se tratou de um erro e acabou por pedir desculpa.
“No CD promocional saíram duas músicas de origem portuguesa. Só modifiquei algumas palavrinhas para elas se encaixassem melhor no nosso dialeto. Não fui eu que compus. Coloquei as duas músicas, mas na verdade não eram para ter sido lançadas”, referiu a cantora brasileira num vídeo partilhado em formato de story na rede social Instagram.
“Eu ia cantar as músicas apenas nos concertos, então lançar as músicas foi um erro. Um erro que não foi meu, mas claro que eu tenho a responsabilidade sobre as pessoas que trabalham comigo”, acrescentou ainda Danieze Santiago.
A cantora brasileira apontou ainda um “outro erro” cometido pela sua equipa de produção. “Outro erro foi colocarem-me como compositora das músicas. Eu não sou compositora. São duas músicas, um cantor e uma cantora de Portugal. Eles ficaram chateados, porque eu não dei os créditos, porque não havia a intenção de as músicas serem lançadas”, mencionou ainda Danieze, de 26 anos.
“Eu peço desculpas, foi um erro, não foi minha intenção chatear ninguém nem roubar obra intelectual de ninguém. Todo o ser humano está sujeito a erros então eu peço perdão. Vou tirar tudo das plataformas digitais e pedir desculpa aos cantores”, apontou Danieze Santiago.
Esta cantora, natural de Uiraúna, no estado de Paraíba, no Brasil, foi acusada através das redes sociais de ter plagiado as músicas “Vai Lá” de Carolina Deslandes e “Saída de Emergência” de Diogo Piçarra. Danieze Santiago terá adaptado estas canções e atribuiu-lhe um novo título, não creditando os artistas portugueses.
Depois de toda esta situação, Danieze acabou por retirar o seu novo álbum, “Romântica como Sempre”, que incluía as canções que teriam sido plagiadas, “Sou Eu a Louca” e “Saída de Emergência”, das plataformas de streaming, como é o caso do Spotify.