Luan Santana prepara-se para "fazer poker" em Lisboa. O artista mais ouvido em Portugal em 2022 está de volta para quatro concertos na maior sala de espetáculos do País. O brasileiro vai estar "Ao Vivo na Lua" a 21, 22, 23 e 24 de agosto, três anos depois da última atuação em território nacional.
Falámos com o ícone do sertanejo de modo a antever o que os fãs portugueses (e não só) poderão esperar dos concertos desta nova digressão. Ainda há bilhetes disponíveis para o primeiro, de 21 de agosto, entre os 60€ (plateia) e os 95€ (golden circle).
O novo álbum, lançado oficialmente em fevereiro de 2025, é um projeto audiovisual ambicioso, que inclui temas como "Clone", "Aluga-se", "Violão", "Dona" e "Decidida a Me Esquecer". Mas os êxitos antigos, como é costume, também farão parte da setlist.
Leia a entrevista.
Os concertos de agosto são um regresso a Portugal ao fim de 3 anos. Porquê o hiato? Esperavam abrir 4 datas? Como se sentem face à procura?
Depois de três anos sem vir a Portugal, estou muito feliz de voltar agora em agosto. O hiato aconteceu por conta da pandemia mesmo. Sobre abrir quatro datas, foi uma surpresa muito boa para mim e para toda a equipa. A procura tem sido incrível, o carinho do público português sempre foi especial, e ver essa demanda me deixa muito motivado e grato.
Estou ansioso para subir ao palco, sentir a energia das pessoas e cantar junto com vocês. Portugal tem um lugar muito especial no meu coração, e esse reencontro vai ser inesquecível.
Ao fim de 18 anos de carreira, como pensa conseguir, nos concertos em Lisboa, satisfazer tanto fãs mais antigos como quem passou a acompanhar há menos tempo?
É muito bonito ver como, depois de 18 anos de carreira, a minha música consegue alcançar públicos tão diversos, com faixas etárias diferentes. Isso me deixa muito feliz e grato. Para os concertos em Lisboa, estou preparando um repertório que une o melhor dos dois mundos: os sucessos que marcaram o começo da minha carreira, que os fãs mais antigos amam, e também as músicas mais recentes, que têm conquistado uma galera nova.
Além disso, quero que o show tenha momentos especiais, em que a gente possa criar essa conexão verdadeira com o público, seja cantando alto junto, seja em partes mais intimistas. A ideia é que cada pessoa que estiver ali se sinta acolhida e parte desse momento. No fim, o que importa é a emoção e a entrega, e isso a gente garante, independente do tempo que você esteja me acompanhando.
De que modo "Ao Vivo Na Lua" difere de outros projetos? Como reflete o ponto em que a sua carreira se encontra atualmente?
Cada projeto que lanço é uma etapa diferente da minha carreira e da minha vida. "Ao Vivo Na Lua" tem uma energia muito especial porque representa um momento de conexão profunda com o público, uma celebração da música ao vivo com toda a emoção que só um show pode proporcionar. Projetos como "O Nosso Tempo É Hoje", "1977", "Viva" e "Luan City" foram fases importantes, cada um com sua identidade própria, refletindo minhas descobertas musicais, experimentações e histórias pessoais. Eles mostram a minha evolução como artista e ser humano.
"Ao Vivo Na Lua" reflete esse lugar em que estou hoje, mais maduro, mais confiante para mostrar o meu trabalho de forma autêntica e com uma produção que valoriza a experiência do fã, aquele momento único que só o ao vivo tem. É um projeto que me enche de orgulho porque consegue juntar toda essa bagagem e entregar algo que é emoção pura, verdade, e que traz o público para mais perto de mim.
Em 2022, gravou temas como "Perigosa" e "Aquele Ex" na MEO Arena. Podemos esperar algo semelhante em agosto? Ou alguma outra surpresa?
Gravar "Perigosa" e "Aquele Ex" na MEO Arena em 2022 foi uma experiência incrível e muito especial para mim e para todos que estavam presentes. Esses momentos ao vivo têm uma energia única, que fica na memória para sempre. Para os concertos em agosto, posso garantir que o público português vai ter surpresas também. Estou preparando um show cheio de emoção, com um repertório que mistura os grandes sucessos com novidades e algumas surpresas que tenho guardadas a sete chaves.
O objetivo é criar uma experiência inesquecível, para que cada fã sinta que aquele momento é só dele, que estamos todos juntos numa grande festa. Portugal sempre me acolheu com muito carinho, e eu quero retribuir essa energia com um espetáculo à altura do amor que recebo aí.
Após estes quatro concertos, já tem um regresso a Portugal pensado?
Depois desses quatro concertos incríveis em Lisboa, já estou de olho no futuro e com muita vontade de voltar a Portugal. A energia que recebo aí é sempre muito forte e me motiva demais. Embora ainda não tenha nada confirmado para 2026, posso dizer que quero explorar outras cidades e talvez participar em festivais, além de fazer apresentações individuais em lugares diferentes.
Portugal tem uma cena musical vibrante e um público que eu admiro muito, então, com certeza vou buscar estar mais presente e diversificar os locais para estar perto dos fãs de todas as regiões. Assim que houver novidades, vou compartilhar com todo mundo, porque o carinho de Portugal merece muito.
O que não dispensa nas vindas a Portugal? Vai trazer a família?
Portugal sempre tem um lugar especial no meu coração, não só pela música, mas por tudo que o País oferece. Nas minhas vindas, não dispenso uma visita ao Santuário de Fátima — é um lugar de muita paz e espiritualidade, que me ajuda a renovar as energias. E, claro, os pastéis de nata! Não tem como resistir a essa delícia típica, é parada obrigatória para mim.
Sim, levarei a Serena e a Jade. Estou planejando fazer passeios em família, aproveitar momentos tranquilos para que ela também possa sentir essa energia boa desta terra incrível. Acho que essa mistura de cultura, história e afeto faz parte do que torna Portugal tão especial, e quero que minha família possa viver isso comigo.
Ainda é possível garantir o seu bilhete para o primeiro concerto de Luan Santana em Lisboa, a 21 de agosto. Além destas atuações, o cantor vai subir ao palco em Madrid, Espanha, a 30 de outubro, em Paris, França, a 31, em Geneva, Suíça, a 1 de novembro e em Londres, Inglaterra, a 2.