A Temu é um mundo. Roupa, acessórios, gadgets, decoração para a casa, utensílios de cozinha, a retalhista chinesa tem tudo aquilo de que possamos precisar. E, claro, sempre a preços muito generosos, pelo que é possível comprar produtos que nos mudam a vida sem termos de gastar todas as poupanças – e foi precisamente disso que fomos à procura.

Em relação a utensílios de cozinha, encontrámos descascadores versáteis, seja para legumes ou frutas, a 59 cêntimos, um pulverizador de óleo ou azeite a 1,88€ e um termómetro de alimentos a 0,99€. Cortar maçãs é aquela tarefa chata e que gostaria de evitar? Há um cortador prático a 1,84€.

Os mais fanáticos das limpezas também não vão ficar desapontados com algumas das nossas descobertas. De um desentupidor de ralos a 27 cêntimos a uma escova de microfibra – que promete apanhar pó sem igual – a 3,23€, passando por um limpador de vidros 3 em 1, com raspador e pulverizador, a 1,98€, há de tudo para deixar a casa num brinco.

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O mesmo se aplica à organização. Tem sempre os cabos desorganizados e precisa de os ter no sítio, sem que se enleiem uns nos outros? Há um organizador a 90 cêntimos. Aqueles copos onde coloca as escovas e a pasta de dentes já precisam de ir para a reforma? Há um gadget que não só os deixa no sítio, como os esteriliza e dispensa a própria pasta de dentes a 6,68€.

A oferta da Temu é muito mais vasta e nós descobrimos ainda pinças com luz a 1,28€, tesouras aparadouras de sobrancelhas com pente a 47 cêntimos, escovas de limpeza facial a 87 cêntimos – e podíamos ficar o dia todo a enumerar as nossas descobertas. Uma coisa é certa: escolhemos 25 produtos e o total nem sequer chegou aos 50€, fixando-se nos 49,85€.

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O melhor mesmo é aproveitar enquanto os preços são tão baixos, visto que é uma realidade que tem os dias contados. As diretrizes da União Europeia contra as empresas de ultra fast fashion são cada vez mais apertadas, uma vez que a Comissão Europeia quer impor taxas alfandegárias em produtos de retalhistas como esta.

O objetivo é mitigar o aumento da chegada destes produtos, uma vez que são considerados de qualidade inferior. Assim, prevê-se o fim da isenção de direitos aduaneiros em compras até 150 euros, segundo a proposta, que deve ser apresentada até ao final de julho. Isto vai fazer com que se registe um aumento do preço final.