A La Redoute pode ter 185 anos, mas quer mostrar que continua viva e de boa saúde. Por isso, está a levar a cabo várias mudanças, alicerçadas pela vontade de abraçar o melhor que os tempos modernos têm para oferecer. No evento de lançamento da nova imagem, que decorreu em Paris, França, a 20 de outubro, a MAGG ficou a conhecer o que se avizinha para esta marca.
Como as primeiras impressões contam (e bem), a mudança que, desde logo, os consumidores irão notar é o logótipo. A marca rompeu com o anterior e, desta vez, apostou no movimento das diferentes formas, contando até com variações compostas por dinâmicas cores e padrões. Assinala-se, portanto, o início de uma nova era, refletindo aquilo a que a se propõe: chegar a todos os lares, famílias e tendências.
Sendo oriunda de França, certo é que planeiam continuar a expandir-se em terras francesas (e naquelas em que a sua presença é já bastante forte, como em Portugal). Contudo, querem que este crescimento seja extrapolado para o panorama internacional, nomeadamente nos Países Baixos, Itália e Alemanha.
Assim, neste processo, expandir a oferta foi crucial. Isto porque, ainda que associemos a La Redoute ao vestuário, o mobiliário e a decoração são as grandes pedras basilares da marca, constituindo "mais de 70% das vendas". E quem o diz é Sandrine Guichard, home & decor director da marca, com quem a MAGG esteve à conversa.
"A La Redoute Interieurs está a par das tendências e é concebida para as massas", explica Sandrine Guichard. De seguida, acrescenta que esta marca, sob a qual estão abrigadas as peças de decoração e mobiliário, é "o melhor dos dois mundos". Isto porque, sendo que estas são compostas por "bons materiais e acabamentos", os preços poderiam não ser os melhores amigos da carteira – mas, na verdade, "são bastante acessíveis".
Assim, "pensadas e desenhadas por uma equipa de designers internos", as peças que se constituem como pontos fortes da marca são aquelas que adornam os quartos e as salas de estar, refere a diretora da secção de mobiliário. E o propósito de todas as criações é que "sejam orientadas para a família", já que a La Redoute "transcende gerações".
Ainda que esta marca dedicada ao mobiliário exista desde cerca de 2013, o lançamento da nova imagem acarretou algumas mudanças das quais Sandrine Guichard destaca a "consistência" como a maior. "O objetivo é elevar todas as coleções ao mesmo patamar, tornando-as mais modernas, apostando sempre na qualidade e indo ao encontro dos diferentes estilos", frisa.
E que estilos são esses? Bem, há três que saltam à vista. O primeiro é o "contemporâneo", que se rege pelo minimalismo escandinavo e de onde se distinguem as cores mais quentes e neutras, com o carvalho a ganhar destaque nas peças de madeira. Depois, o estilo "boho", que funde uma panóplia de texturas e silhuetas orgânicas com diferentes materiais, a piscar o olho aos apontamentos de palhinha.
Por último, o "patrimonial", cujos "móveis têm uma influência mais tradicional, mas com uma reviravolta de modernidade", salienta Sandrine Guichard. Ou seja, as madeiras mais escuras e sólidas aliam-se aos veludos, contribuindo para um estilo em que as raízes clássicas alicerçam as peças, não descurando alguns toques de modernidade, como as formas.
Já na AM.PM, outra das marcas que a par da La Redoute Interieurs se rege pela oferta dedicada à casa, a natureza assume a sua plenitude, de forma omnipresente e como fonte de inspiração constante. Dos tons claros aos vermelhos garridos, a cor destaca-se nas coleções da marca, que se destina a um público-alvo "mais premium".
Tendo todas estas opções em vista, a MAGG reuniu algumas sugestões de decoração para si. Das propostas mais excêntricas às mais acessíveis, eis o que pode comprar (e, quem sabe, oferecer na quadra natalícia) através desta versão renovada da La Redoute. O melhor de tudo? Estão todas com descontos imperdíveis.
