No mês em que se celebra o Dia Mundial Contra o Cancro da Mama, AUSONIA, marca com soluções para higiene íntima feminina e incontinência da Procter & Gamble, está a dinamizar uma campanha para alertar e sensibilizar para a importância do rastreio no diagnóstico e tratamento do cancro da mama.
Nesse sentido, AUSONIA volta a juntar-se à Liga Portuguesa Contra o Cancro para a sétima edição da campanha #UMAPORTODAS, uma iniciativa solidária na luta contra o cancro da mama que tem como objetivo promover a sensibilização e investigação de projetos relacionados com esta doença.
A campanha começou a 8 de outubro e vai estender-se até 18 de novembro deste ano. Durante a mesma, na compra de uma embalagem Ausonia/Ausonia Discreet, a marca contribuirá com um minuto de investigação à Liga Portuguesa Contra o Cancro para a atribuição de bolsas de investigação de projetos relacionados com o cancro da mama.
Cada minuto tem o valor de 12 cêntimos, num total de até 39 mil euros a entregar à LPCC. Ao longo dos anos, já foram entregues, graças a esta parceria, mais de 80 mil euros, que representam mais de 700 mil minutos de investigação, e seis bolsas de investigação em projetos sobre o cancro da mama.
Porém, além do apoio à investigação (fundamental para que existam tratamentos mais eficazes, que melhorem e aumentem a esperança de vida das mulheres com esta doença), este ano, AUSONIA junta-se à LPCC para sensibilizar a adesão ao programa de rastreio de cancro da mama em todo o País.
A campanha atual conta com a participação especial de Carla e Marta Andrino, mãe e filha que possuem uma ligação pessoal à causa, já que Carla Andrino foi diagnosticada com cancro da mama em 2016, depois de uma mamografía de rotina. As atrizes são as embaixadoras da sétima edição da iniciativa #UMAPORTODAS.
A 26 de outubro ocorreu o evento de apresentação desta iniciativa, no Hyatt Regency Hotel, no qual esteve presente a Médica Ginecologista e membro da Direção Nacional da Liga Portuguesa Contra o Cancro, a Dra. Natália Amaral, que sublinhou o quão importante é o rastreio, bem como a investigação sobre o cancro e os fatores de risco.
Anualmente, são diagnosticados, em rastreios, em Portugal, nove mil novos casos de cancro da mama, e os números continuam a aumentar. Mais de duas mil mulheres morrem com esta doença. O rastreio é da responsabilidade da LPCC, sendo que há carrinhas de rastreio espalhadas por Portugal continental, tendo já sido realizadas cinco milhões de mamografias.
Durante a conversa, foi também abordado o quanto o medo do rastreio (por norma, feito de dois em dois anos) está diretamente ligado à desinformação. "Ainda há muitos estigmas sobre doenças oncológicas que têm de ser combatidos. É preciso informar acerca dos benefícios dos rastreios para o cancro se diagnosticar precocemente", notam.
Carla Andrino explicou como foi receber a notícia de que tinha cancro e como foi contá-la à família, acabando por emocionar diversas pessoas que estavam na plateia. A atriz reforçou o quanto a saúde mental foi um fator relevante para conseguir ultrapassar o cancro. Para Marta, o Outubro Rosa "acaba por ser uma bandeira" para lembrar do rastreio.
Marta Andrino começou a fazer o rastreio bastante cedo e admite que "não saber se se sai de lá feliz ou não é algo assustador, mas continua a ser um passo importante a ser tomado, mesmo com medo". "A taxa de adesão ao primeiro rastreio é sempre menor do que a dos restantes rastreios. A luta contra o medo é muito importante. O desconforto, por vezes, salva vidas", referiram.
O que deve saber uma mulher que vá fazer o rastreio? Para Carla Andrino, importa frisar que "o medo que ela sente é natural". "O cancro já não é igual a morte. Vá com medo, mas vá na mesma. Um medo que impulsione a ação e que não paralise", aconselha a atriz.