Foi mesmo antes de o País entrar em confinamento que Rita Canas Correia e Teresa Catapirra criaram a TEAR. O projeto foi idealizado em 2019, quando ninguém conseguia imaginar que, meses depois, íamos estar a viver o cenário pandémico. "Não era sequer uma realidade próxima" explicam à MAGG as criadoras da marca.

A TEAR foi lançada em fevereiro de 2020, o que fez com que a marca ainda conseguisse participar em alguns eventos sem constrangimentos. "Um mês depois do lançamento fomos confrontadas com toda a situação que agora se vive. Não são tempos fáceis para a Economia e ainda menos para pequenas marcas. No entanto, não encaramos isto como uma fase negra para a TEAR, mas sim como uma oportunidade de nos darmos a conhecer através das plataformas digitais, que tanta importância têm tido, mostrando o que de melhor se faz em Portugal."

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Foi com esse pensamento positivo e confiante que o público conheceu a TEAR. Uma marca criada por duas amigas, sem ligações anteriores ao mundo da moda, mas com esse gosto comum. "Colocamos nas nossas peças toda a nossa genuinidade, começando nos desenhos e acabando nos embrulhos feitos por nós e personalizados para cada cliente." A marca trabalha com fornecedores e produtores portugueses, "principalmente com pequenos negócios sendo esse outro dos nossos grandes objetivos e uma vantagem da exclusividade da TEAR", acrescentam Rita Canas Correia e Teresa Catapirra.

Com esse conceito de genuinidade e personalização, nasce a coleção Lisboa, a primeira da marca. "A coleção Lisboa é uma coleção muito especial para nós, por ser a primeira coleção da TEAR e por ter sido pensada e criada minuciosamente."

A coleção é composta apenas por cinco peças, o Top Torel, o Top Graça, a Camisa Santa Luzia, as Jardineiras Zambeze e o Vestido Santa Catarina. Todas estas peças são versáteis, na medida em que são peças sofisticadas e facilmente adaptáveis a looks descontraídos. "A versatilidade das peças da TEAR é uma das nossas preocupações e é com esse objetivo que trabalhamos. Hoje em dia acreditamos que ter uma peça no armário que possamos usar em ocasiões totalmente distintas é realmente útil."

É com esse pensamento que a marca achou relevante fazer no máximo dez peças por coleção. Porquê? Porque um dos focos da TEAR é a exclusividade. "As peças são desenhadas por nós, os tecidos são selecionados para cada tipo de peça e por isso é importante para nós que sejam tão especiais quanto possível, não as tornando impessoais."

Depois de sabermos isso, não nos espanta que as criadoras da marca queiram que, acima de tudo, o público aproveite a TEAR, entenda a sua essência e se identifique com a marca. "Vivemos num mundo acelerado, onde por vezes não se procuram opções às produções massivas, talvez por comodismo, contudo hoje em dia essas alternativas estão à distância de um clique e trazem-nos coisas tão boas como a diferenciação e num outro plano, no caso concreto, o apoio à economia portuguesa, agora mais importante que nunca."

Rita Canas Correia e Teresa Catapirra estão neste momento a trabalhar em novos desenhos e já têm novidades em curso, que serão lançadas oportunamente. O objetivo é que a coleção Lisboa seja apenas a primeira de muitas.

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