Uma fisioterapeuta do pavimento pélvico, o conjunto de músculos e ligamentos que mantêm os órgãos pélvicos no sítio, utiliza o TikTok para dar conselhos, desconstruir mitos e elucidar os seus seguidores para coisas que achavam estar a fazer bem, mas que, na verdade, fizeram mal a vida toda.

E há um vídeo que prova este último aspeto, precisamente por ser algo que fazemos com alguma naturalidade. Isto é, quando temos um compromisso à porta e cuja duração desconhecemos, normalmente vamos à casa de banho por via de dúvidas, não vá a bexiga não aguentar. No entanto, se pertence a este grupo de pessoas, temos más notícias: segundo a fisioterapeuta, esta prática não é assim tão benéfica.

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Com recurso a um diagrama simples, mas nem por isso menos eficaz, a especialista explicou as razões por detrás da sua afirmação. Desenhou uma forma, que alude para a bexiga, e traçou diferentes linhas ao marcar os níveis em que este órgão vai enchendo, à medida que vamos bebendo líquidos durante o dia.

Depois, veio a revelação: quanto mais vazia a bexiga estiver quando vamos à casa de banho descarregá-la, menor será o nosso limite ao sermos confrontados com a vontade de urinar.

Ou seja, ao esvaziarmos a bexiga mais cedo do que o suposto, estamos a "enviar mensagens ao cérebro de que esse é o momento apropriado" para abri-la. Assim, se o fizermos de forma repetida, o cérebro vai começar a emitir esses sinais cada vez mais cedo, diminuindo a nossa resistência gradualmente.

Veja a explicação.