Alexander Parsons morreu a 25 de abril de uma doença rara, que se acredita ser uma reação à COVID-19. A criança, sem problemas de saúde conhecidos, foi vista a brincar duas horas antes de sofrer um aneurisma.
Uns dos primeiros sinais de que Alexander estava doente foi uma erupção cutânea que parecia um escaldão, febre e tinha glândulas pertencentes ao sistema linfático inchadas. Mais tarde, ficou com as mãos e as solas dos pés vermelhas.
Esses são alguns dos sintomas do síndrome de Kawasaki, tal como é febre alta, a mais de 39ºC durante cinco dias consecutivos, aumento do tecido adiposo, língua e garganta vermelha, manchas no corpo e inchaços nas mãos e pernas.
A mãe de Alexander, Kathryn Rowlands, defende que é fundamental que todas as mães e pais estejam cientes dos sintomas e pede que sejam vigilantes, estejam conscientes da seriedade do problema e cuidem das crianças.
"Não posso mudar nada do que aconteceu com o Alexander. Pensámos que estávamos a ter todas as precauções para proteger-nos a nós e a ele da COVID-19, e mesmo assim aconteceu connosco. Estávamos isolados, nem arriscávamos ir a uma loja porque estávamos preocupados, e mesmo assim aconteceu. Isto pode suceder com qualquer pessoa e não posso mudar o que aconteceu com ele, mas posso conscientizar outros pais e potencialmente ajudar outros bebés e crianças."
Alexander foi internado no Derriford Hospital em Plymouth, Inglaterra, a 6 de abril e os médicos diagnosticaram a doença de Kawasaki no dia seguinte.
Enquanto a doença geralmente afeta crianças com menos de cinco anos, durante a pandemia do novo coronavírus a Europa registou mais de 200 casos suspeitos em crianças até aos 14 anos.
Quando a condição da criança piorou, ela foi transferido para o Bristol Royal Hospital for Children, onde foi submetido a um exame cardíaco que encontrou vários aneurismas das artérias coronárias, artérias alargadas e líquidos. Alexander morreu na noite seguinte.