A mastite é uma condição clínica relativamente comum que afeta 3 a 20% das mulheres que amamentam, com maior probabilidade de ocorrência nas primeiras seis semanas de pós-parto. Porém, pode ocorrer em qualquer etapa da amamentação, havendo menos estudos neste período. Ainda existem situações de mastite não puerperal, ou seja, não estão associadas à amamentação, sendo estes casos ainda menos frequentes.
A mastite é uma infeção da mama que manifesta-se com nódulo doloroso, numa área da mama, quente, com inchaço e que também gera um aumento da temperatura (superior a 38 graus Celcius) e mal-estar geral.
Assim esta situação clinica pode começar por não ser infeciosa e se algumas condições menos favoráveis se mantiverem, pode evoluir para uma mastite infeciosa. Então temos que reconhecer os sinais o quanto antes e começar com seguinte atuação:
- Após amamentar, coloque quente na mama afetada e faça massagem com as pontas dos dedos em movimentos circulares;
- Drene com a mão, ou seja, com a mão em forma de “C” comprima desde a zona da grelha costal até ao mamilo a mama com os dedos. Desta forma, vão saindo várias gotas de leite que ajudam a mama a ficar mais confortável.
- Pode repetir alguns minutos até sentir a mama menos cheia.
- Após este procedimento, aplique frio na mama. Pode utilizar até folhas de couves, previamente lavadas e vindas do frigorífico bem fresquinhas.
- Se os sintomas não melhorarem devem contatar o seu profissional de saúde para adequar estratégias medicamentosas.
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