
Não é apenas o tamanho e a forma de um sinal que podem indicar um cancro de pele mortal. De acordo com o “DailyMail”, é também muito importante estar atento à forma como se sente.
Os especialistas há muito que aconselham a estar atento ao crescimento de sinais, uma vez que este é um sintoma claro de que estes se podem ter tornado cancerígenos. No entanto, de acordo com o dermatologista do University College London Hospital e da The Devonshire Clinic, Conal Perrett, há outros fatores de alerta que são menos conhecidos e devem ser tidos em conta.
Para além do tamanho, o especialista refere que um sinal que começa a causar comichão, dor ou sensibilidade “não deve ser ignorado”, assim com os que “sangram, ficam feridos ou começam a libertar líquido”, que também são motivos de preocupação.
“Estes sintomas podem indicar que o sinal está a sofrer alterações cancerígenas. Qualquer sinal com mais de sete milímetros de diâmetro deve ser avaliado por um especialista”, revela o dermatologista.
“Um sinal que muda de cor ou desenvolve várias tonalidades, como castanho, preto, vermelho, branco ou azul, deve ser observado por um profissional de saúde. A coloração irregular pode ser um sinal de alerta”, explica Conal Perrett, alertando ainda para os que se tornam “irregulares ou assimétricos”.
O dermatologista frisa que é essencial levar a sério qualquer suspeita de melanoma, uma vez que este pode espalhar-se rapidamente para órgãos internos, reduzindo drasticamente as hipóteses de sobrevivência. “Quando o melanoma se espalha para outros órgãos, o prognóstico dos doentes piora significativamente”, disse.
O melanoma é causado por danos celulares provocados pelos raios solares UV e UVB. No entanto, as pessoas com histórico familiar da doença têm um risco mais elevado de a vir a desenvolver.
É comum que as pessoas pensem que este tipo de cancro se desenvolve apenas no rosto, mas não é verdade. O melanoma afeta a pele do rosto, do corpo e dos restantes membros, assim como pode também desenvolver-se noutras áreas vulneráveis aos danos solares, como a boca, o couro cabeludo, as unhas, as solas dos pés, as palmas das mãos e os dedos.
Para evitar a doença, os especialistas aconselham o uso de protetor solar com SPF elevado, aplicando-o 30 minutos antes de sair de casa e cobrindo o máximo possível da pele para evitar escaldões. É essencial também que as pessoas com sinais façam consultas de rotina anuais.