A idosa deu entrada no Hospital Beatriz Ângelo na tarde de segunda-feira, 22 de janeiro, com falta de ar. Só foi vista pelos médicos 22 horas depois e, apesar de sofrer de Alzheimer, não lhe foi permitida a presença de um acompanhante.
Os pais apenas tomaram conhecimento sobre as malformações do feto após o parto, tendo a mãe carregado a bebé morta na barriga durante quatro dias por alegada "falta de vaga" para o procedimento.
A mulher tinha sido mandada para casa na quarta-feira, 25 de outubro, depois de o hospital lhe ter dito que não havia vaga. Tânia soube que o feto de oito meses estava morto na sua barriga no dia anterior, e começou logo o trabalho de parto.
A mulher, de 32 anos e grávida de oito meses, soube na terça-feira, 24 de outubro, numa consulta no Hospital Beatriz Ângelo, que a bebé tinha morrido no útero — mas foi mandada para casa.
Aconteceu em 2018 quando, no Hospital Beatriz Ângelo, uma mãe recusou que a filha fosse vista por um médico negro. "Preto de merda, seu macaco, pensa que está a observar um animal? Animal é você", foram alguns dos comentários.
Em maio, havia 1500 camas ocupadas por "internamentos sociais". A maioria são idosos sem apoio familiar que serão agora integrados em lares e estruturas da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados.