Tânia Pinto descobriu que algo estava mal com a sua bebé na terça-feira, 24 de outubro, numa consulta de rotina no Hospital Beatriz Ângelo. Depois de a equipa médica se aperceber que o feto não tinha batimentos cardíacos, foi entregue a Tânia um comprimido para induzir o parto e pedido para que desse entrada no hospital no dia seguinte. No entanto, quando o casal chegou, os funcionários disseram à mulher de 32 anos que não havia vaga para o parto.

Jovem vai ao hospital com falta de ar e sai quase 6 meses depois com braço amputado (VÍDEO)
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Depois das declarações prestadas por Luís Pinto, marido de Tânia, ao jornal “Correio da Manhã” na quarta-feira, 25 de outubro, sobre o sucedido, o Hospital Beatriz Ângelo afirmou que só foi “previsto e agendado com a utente” realizar o parto na quinta-feira, 26, e não no dia anterior como o casal afirmou. 

“É uma mentira”, começou por dizer LuísPinto. “Vir para internamento no Serviço de Ginecologia e Obstetrícia a 25/10/23”, era o que estava escrito no documento que mostrou ao “Correio da Manhã”, depois das declarações do hospital que desmentiam o casal. É possível perceber que Tânia e Luís deram entrada no dia em que a médica disse para estarem presentes.

Na quinta-feira, 26 de outubro, a mulher de 32 anos deu novamente entrada no Hospital Beatriz Ângelo e, desta vez, foi colocada num quarto individual e não em conjunto com outras grávidas e recém-mães e bebés, como lhe tinha sido proposto da última vez. O marido de Tânia Pinto explicou que o hospital também não disponibilizou apoio psicológico. “A minha mulher precisava disso neste momento (...). Psicologicamente está a ser muito duro, e fisicamente ela tem muitas dores”, disse em declarações na quarta-feira.