Depois das atuações, o Festival Eurovisão da Canção chegou ao fim este sábado, 13 de maio. Apesar de a Ucrânia ter sido a vencedora da edição passada, a final do certame concretizou-se em Liverpool, no Reino Unido, e foi disputada por 26 países. Todos competiam pela medalha de ouro, que acabou por ser levada para casa pela Suécia.
Loreen, que concorreu pela Suécia com a música "Tattoo" e se sagra vencedora pela segunda vez na história da competição, obteve 340 pontos do júri (e 583, no total), que lhe concederam a vitória. Isto porque, no que à pontuação do público diz respeito, a Finlândia foi o país que recebeu a pontuação mais alta. No entanto, a soma total de 526 com os votos do júri não foram suficientes para garantir o primeiro lugar.
Já a canção portuguesa, "Ai Coração", interpretada por Mimicat, ficou classificada em 23.º lugar, acumulando 59 pontos no total, dos quais 16 foram provenientes do público. Aliás, Portugal acabou mesmo por descer alguns degraus, uma vez que, no final da votação apenas do júri, tinha conquistado a 18.ª posição, quando contava com apenas 43 pontos.
Esta é uma das piores classificação para Portugal. Aliás, nos últimos 30 anos, e exceptuando as edições em que o nosso País não foi classificado para a final, só existiram duas atuações a conseguirem menos pontos que Mimicat. Em 1997, "Antes do Adeus" de Célia Lawson recebeu zero pontos, e em 2018, depois de Salvador Sobral levar o primeiro lugar para casa no ano anterior, Portugal ficou em último lugar com a canção "O Jardim", interpretada por Cláudia Pascoal. Além da vitória, em 2017, a melhor classificação portuguesa registou-se em 1996, com a prestação de Lúcia Moniz, com o tema "O meu coração não tem cor".
Na votação do júri, Portugal, representado por Maro, concedeu o máximo de pontos (12) à Austrália, que deu apenas dois de volta à canção de Mimicat. Quanto à votação do júri, aquele que atribui a maior pontuação ao País foi a Grécia, com 10 pontos.