Depois de “Senhora do Mar” e de “A Promessa”, já há uma nova novela da SIC prestes a chegar ao ecrã dos portugueses. Com o nome de “A Herança”, a mais recente produção da estação de Paço de Arcos ainda não tem data marcada, mas foi garantido por Daniel Oliveira que vai começar já “nas próximas semanas”, e promete ser a peça do puzzle que faltava para agarrar todos os telespectadores ao canal.
Com um elenco de luxo, que conta com nomes como Patrícia Tavares, Ricardo Pereira, Bárbara Branco, Mariana Monteiro e José Mata, a nova novela gira em torno de Sofia e Beatriz, uma mãe e uma filha que não se veem há 10 anos. O nome “A Herança” vem precisamente de algo que irá mudar a vida de Sofia, interpretada por Patrícia Tavares, e a história irá passar-se numa empresa onde a mesma nunca meteu os pés. “Tem muito que ver com aquilo que estamos a gravar. Acho que 'A Herança' se adequa muito bem à história, é à volta dessa herança que vamos disputar tudo”, explicou Ricardo Pereira, aquando do evento das novidades da SIC para 2025.
No drama, Patrícia Tavares interpretará uma mulher solitária, que perdeu a casa e o trabalho, depois de ter perdido a filha, Beatriz (interpretada por Bárbara Branco), há 10 anos, quando esta decidiu fugir de casa para ir atrás do amor. “Esta é uma mulher que, quando a encontramos, está à procura da filha que saiu de casa com 16 anos atrás de um grande amor, e de quem nunca mais teve notícias. Não há rasto, não há pistas, não há nada”, começou por dizer a atriz no mesmo evento. “A vida não lhe corre muito bem. O pai da filha, quando a deixou, deixou-a com muitas dívidas e ela não conseguiu recuperar, portanto, quando a encontramos, a vida dela está por fio."
No entanto, tudo vai mudar logo no primeiro episódio, quando Sofia recebe uma notícia que virará a sua vida de pernas para o ar. “Toda essa perspectiva muda porque ela recebe a notícia de que é possível que seja a herdeira de um património gigantesco”, disse Patrícia Tavares.
É nesta altura que entra o personagem de Ricardo Pereira, Vicente, que vai ser o vilão desta história, e os seus motivos não são para brincadeira. “Não tem princípios nenhuns, ou então tem os princípios que ele acha que são corretos. É muito claro para o espectador desde o início quem é este personagem, é um homem com imensas camadas e máscaras, ele consegue adequar discursos, comportamentos e posturas”, contou o ator.
“Ele é um verdadeiro vilão, mas é tão envolvente, tão charmoso, com o discurso no ponto certo, malandro, super manipulador. Tem ironia, é cínico”, acrescentou. A relação com a mãe, interpretada por Ana Bustorff, é o que vai fazer com que Vicente se meta no caminho de Sofia, uma vez que a mulher garante ao filho que a herança devia ser sua.
“Ela tem uma manipulação e uma incidência sobre ele muito grande. A herança não me calha a mim e não tinha de calhar, mas desde pequeno que a mãe lhe diz que o pai é que devia ter sido o dono daquilo tudo, portanto este homem vai lutar por aquilo que a mãe lhe diz que é dele por direito”, explicou Ricardo Pereira.
Já Bárbara Branco, que interpreta Beatriz, a filha de Sofia, garantiu que a sua personagem chega para fazer as pazes com a mãe, depois de a ter abandonado sem nenhuma explicação há 10 anos. “Eu não me quero revelar à partida, quero que ela ache que eu voltei pelos motivos certos, e portanto essa relação vai ser construída com esta base”, disse. “Esse reencontro vai fazer com que o espectador fique interessado e com vontade de ver mais”, acrescentou a atriz.
“Ela está numa situação em que não vê a mãe há 10 anos, fugiu de casa porque se apaixonou e porque decidiu que já não se identificava com a mãe e com a vida que elas tinham, e volta agora com a culpa toda de ter estado 10 anos fora sem dizer nada, com vontade de reconstruir a relação com a mãe. [A Beatriz parece que] está sempre em missão, estou sempre atrás de alguém a tentar proteger a minha mãe, a tentar que não lhe façam mal, tentar garantir um ambiente seguro na empresa”, avançou Bárbara Branco sobre a sua personagem.
Para a atriz e para Patrícia Tavares, “A Herança” tem a vantagem de contar uma história a uma “velocidade alucinante”, uma vez que parece que a narrativa muda a cada episódio, o que pode prender os telespectadores ao ecrã. “A história muda no segundo episódio e depois no terceiro”, disse Patrícia Tavares, ao que Bárbara Branco acrescentou que estão sempre a acontecer situações diferentes com as personagens que mudam o rumo da história. “Tem um ritmo muito rápido, estão sempre a acontecer coisas. É raro o momento em que a situação se instala e acho que isso se nota em todas as personagens."
A novela ainda não tem data de estreia marcada, mas Daniel Oliveira adiantou no evento das novidades da SIC para 2025 que está para muito breve, “já nas próximas semanas” e possivelmente ainda no mês de janeiro.