"Gary Ridgway - The Green River Killer" é o novo episódio da antologia documental "Mind of a Monster", do canal ID, dedicada a serial killers. No próximo domingo, 23 de outubro, é exibido o episódio sobre Gary Ridgway.
Ao longo de transcrições de interrogatórios, entrevistas reais do próprio assassino, testemunhas, familiares de vítimas e investigadores, vai ser explicado como é que a mente deste psicopata funciona. "Matar era um meio para atingir um fim. Só queria ter a pessoa sob o meu controlo total. Mantê-la lá tanto quanto tempo quisesse", revela a sinopse oficial da série.
Quem é Gary Ridgway?
Quem é este assassino em série? Nasceu em 1949 em Salt Lake City, no Utah. Sabe-se que o pai era abusivo na educação que dava a Gary e aos irmãos, batendo nos filhos com o objetivo de educar. Até aos 13 anos, Gary costumava urinar na cama. Após os incidentes, a mãe lavava frequentemente os seus genitais, fazendo-o vestida com roupas mais curtas.
Além disso, o pai contava diversas histórias sobre necrofilia que o próprio Gary Ridgway ouvia com algum gosto. Quando foi recrutado para a guerra do Vietname, começou a sair com diversas prostitutas. Mais tarde, e já de regresso aos Estados Unidos da América, casou-se. Depois do divórcio, casou-se novamente e teve o seu primeiro e único filho.
Em 1982, matou a sua primeira vítima. A rapariga tinha 16 anos e foi estrangulada. O assassino passou a ser conhecido por "The Green River Killer" (nome dado pelos órgãos de comunicação social na altura devido ao facto de as primeiras vítimas terem sido encontradas junto ao rio Green).
O seu modus operandi era estrangular mulheres jovens, adolescentes e prostitutas. Depois da morte, praticava necrofilia com os cadáveres das vítimas e enterrava ou escondia os corpos. Gary Ridgway culpava o sexo feminino por ter sido o criador de todos os seus problemas de vida e de todas as suas frustrações. Em 1988, casou-se pela terceira vez. Nessa altura o número de vítimas era já 46.
Acabou por ser preso a 30 de novembro de 2001. Condenado por 49 assassinatos, confessou ter morto, torturado e violado no total 71 mulheres. Acabou por ser condenado a 480 anos de prisão, sem direito a liberdade condicional. Atualmente, o criminoso tem 73 anos e está preso na Penitenciária Estadual de Washington, em Walla Walla.