Carlos foi o jogador expulso do "Big Brother - A Revolução" na gala deste domingo, 15 de novembro. Em entrevista com a imprensa via Zoom, o ex-concorrente fez o balanço da sua prestação no reality show da TVI, admitindo que teve uma prestação tranquila e que foi até o elemento apaziguador de alguns conflitos dentro da casa.

"Não fui um concorrente polémico, se calhar as pessoas não gostavam de ver uma pessoa mais parada na casa. Raramente houve situações [de conflito] diretamente comigo. Eu tentava sempre resolver as situações dos meus colegas, mostrando sempre o certo e o errado", começou por referir Carlos a propósito do seu percurso no jogo.

O ex-concorrente frisou que nunca deixou nada por dizer aos colegas. "Não conseguia estar ali a forçar situações, nem ninguém bateu de frente comigo. Sempre disse tudo na cara dos meus colegas", acrescentando que o principal motivo que o levou a entrar no programa foi para mostrar a sua música enquanto rapper.

No que diz respeito à expulsão, Carlos confessou que esperava não ter de abandonar a casa. "Ainda tinha esperança, mas sabia que os outros concorrentes nomeados eram fortes. Agora, o jogo é um bocado imprevisível. Acho que o Pedro é um jogador capaz de ir à final, tal como a Joana", explicou. "O problema do Pedro é que foi muitas vezes julgado e afinal ele é só uma criança de 42 anos e não tem noção das coisas que faz. Mas muita gente já o está a perceber".

Já fora da casa, o rapper aproveitou para se reencontrar com a namorada, Andreia, com quem mantém uma relação há dois anos e meio. "O reencontro foi melhor do que eu esperava, foi muito positivo. Lá dentro nunca sabemos bem aquilo que se passa cá fora. Ela disse-me que estava bastante orgulhosa da minha prestação. Eu já sabia que não tive muitos pontos negativos na minha prestação, mas claro que nós lá dentro desconfiamos", confessou Carlos, acrescentando que tem vontade de casar e ter filhos com a companheira.

A desistência de Rui Pedro e reentradas no jogo

Questionado sobre os comportamentos verbalmente agressivos de Rui Pedro e a sua decisão de abandonar o jogo, Carlos não deixou de dar a sua opinião: "O que eu dizia ao Rui é que muitas vezes as coisas que ele dizia até podiam ser certas, mas a maneira não era a mais certa. Tal como a Carina, que também se exaltava muito", frisou o ex-concorrente.

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"Penso que toda a gente tem direito a ter a sua interpretação do que é o bullying. Tenho a minha interpretação, que é quando fazemos algo repetidas vezes que está a incomodar as pessoas. Era o que eu fazia na escola, mas não tinha noção. Portanto, a Joana tem direito a dizer que é bullying e o Rui tem direito a dizer que não é", afirmou, referindo-se à zanga entre Rui Pedro e Joana.

No próximo domingo, 22 de novembro, duas ex-concorrentes vão poder regressar à casa mais vigiada do País e Carlos acha que a amiga, Carina, poderá ser uma das escolhidas. "A casa está a ficar calma demais e precisa de movimento, o programa é feito disso. Concordo que entrem, mas em relação ao prémio final não concordo tanto. Há pessoas que estão lá há muito tempo e quem entrar já entra com estratégias e com uma perspetiva do exterior. Acho que a Carina entra, sem dúvida", rematou, mostrando-se expectante a propósito da evolução do jogo.