Catarina Bettencourt, concorrente de "Big Brother - A Revolução", contou aos colegas da casa que foi vítima de violação quando tinha apenas 12 anos. A hospedeira de bordo referiu, ainda, que ficou muito tempo sem contar a situação à família e que só há dois anos é que conseguiu revelar à mãe e à irmã o sucedido.

No entanto, surgem agora novas informações sobre a história que Catarina partilhou com os colegas da casa mais vigiada do País. "Nenhum familiar sabia da história que foi contada pela própria, incluindo a mãe e a irmã", referiu uma fonte próxima da concorrente de Fernão Ferro à TV Mais.

"A Catarina teve um desabafo há dois anos com a mãe, a quem contou que tinha tido, em criança, um problema de abuso, mas nunca quis aprofundar a situação. Nunca contou exatamente o que se tinha passado, nunca deu pormenores, apesar de todos os esforços para que o fizesse", frisou a mesma fonte àquela publicação, acrescentando que a família está em choque.

A família de Catarina considera que este não é um assunto para ser tratado no reality show da TVI e, agora, pretende fazer justiça. "Este é um assunto extremamente grave para ser tratado levianamente num programa de televisão. Fazemos questão de levar o assunto à justiça e que o violador seja punido".

Antes disso, será necessário que Catarina explique tudo o que se passou a quem realmente a poderá ajudar. "Será necessário a Catarina prestar declarações às autoridades competentes e resolver o assunto pelos meios adequados e em privado, como já o devia ter feito", rematou.

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Relacionamento abusivo e aborto espontâneo

Na última gala de "Big Brother - A Revolução", 4 de outubro, Catarina fez mais revelações. "Entrei numa relação com 21 anos, talvez", revelou. "Começou de forma normal, aquela fase bonita e depois começaram a acontecer episódios [de violência doméstica]. Chamava-me muitos nomes, agarrava-me e eu andava sempre com nódoas negras. Chegou a apertar-me o pescoço em público. A sentir que não valemos nada e que podem fazer o que quiserem connosco", disse a Teresa Guilherme.

"Apareceu outra pessoa, comprámos casa e queríamos ter filhos", disse Catarina, acrescentando que chegou a engravidar. "Mas durante a quarentena tive um aborto espontâneo. Começámos a ter muitas discussões e tive de sair de casa. Perdi o amor da minha vida", rematou.