Sandra, de 45 anos, foi a concorrente expulsa pelos votos dos portugueses na gala deste domingo, 4 de outubro. A ex-concorrente de "Big Brother - A Revolução" esteve à conversa com os jornalistas e revelou que, apesar de ter estado na casa durante três semanas, nunca chegou a sentir-se realmente integrada no grupo.
A ex-concorrente explicou que não falhou nada: "Dei o meu melhor". No entanto, aponta alguns aspetos menos positivos: "O não ser aceite pelo grupo. O grupo fechou-se e por mais que eu tentasse não conseguia entrar", começou por dizer, acrescentando que houve colegas da casa que a receberam bem.
"A Catarina e a Zena foram duas pessoas com quem me identifiquei muito e que me davam carinho, senti isso da parte delas, tirando a Andreia como é obvio", com quem Sandra se deu bem logo desde o início do reality show da TVI.
A ex-concorrente de Cascais reiterou que foi difícil sentir-se compreendida dentro do jogo. "Não valia a pena, aquele grupo não deixa entrar, a portinha não se abre", frisou. Deu o exemplo daquilo que se passará daqui para a frente com a filha, Jéssica Fernandes, que permanece dentro da casa.
"Quando estávamos no jardim, de mãos dadas, a Jéssica Antunes veio dizer-me que é super amiga da Jéssica F. e depois acabei por vê-la nomear a minha filha", recordou. "Muitos concorrentes diziam que eu condicionava o jogo da Jéssica. Sou uma concorrente forte, tal como a Jéssica e convinha a alguns concorrentes [dizer isso]".
Questionada sobre a relação com a filha, Jéssica Fernandes, dentro da casa da Ericeira, Sandra foi peremptória: "Combinámos que eu teria as minhas amizades e ela as dela, mas claro que se alguém viesse interferir com uma das duas que a outra iria intervir".
"Eles estavam à espera que eu saísse para começarem a atacar a Jéssica, porque ela é uma concorrente forte e eles sabem que enquanto eu estivesse ali ia proteger a minha filha. Eu ia mostrar as minhas garras como deve de ser, mas tentei ser um pouco mais calma para não prejudicar a Jéssica", afirmou.
No que diz respeito à relação de amizade que começa a surgir entre Jéssica Fernandes e Renato, Sandra frisou que gosta do concorrente "mas isso é uma incógnita". "É como qualquer casal, eu com o meu marido estou há 27 anos e há coisas em que somos parecidos e outras que não. Vi os carinhos que eles têm um com o outro, zangam-se e voltam logo a reconciliar-se", disse, acrescentando que a filha é uma jovem com grande maturidade emocional.
Sandra nega rumores de prostituição
A ex-concorrente foi alvo de rumores sobre a sua vida em Amesterdão, Países Baixos. Sandra e o marido, Pedro Fernandes, rumaram àquele País pouco depois de Jéssica nascer, em 1997, e fizeram de tudo: trabalharam nas limpezas e em lojas de gangas. No entanto, acabaram por se espalhar rumores de prostituição em bares de alterne.
"Fartei-me de rir, divirtam-se com isso. Eu pensei que dissessem coisas piores, mas isto é completamente descabido. É uma coisa que não mexe mesmo comigo. Sou casada com o Pedro há 27 anos, o que interessa é o que ele sabe", garantiu Sandra, acrescentando que esperava que o público se focasse mais no jogo dentro da casa do "Big Brother - A Revolução".
Agora, a empresária está com receio de voltar ao trabalho, pois o ambiente pesado que viveu na casa da Ericeira deixou-a esgotada. "Este grupo de concorrentes é muito novo e eles têm pilhas, andam sempre a correr e a ir para a piscina. É um registo que ninguém consegue acompanhar", recordou.
Acrescentou que a experiência foi positiva: "Isto fez-me bem pelo facto de eu ser muito reservada. Foi um desafio sair da minha zona de conforto e testar-me". Ainda assim, Sandra contou que já estava com saudades da sua vida e do marido. "Senti muitas saudades dele, somos um casal muito unido. Comecei a sentir uma falta muito grande dele, mas superei. O meu marido é super descontraído, ele é top e sabe gerir bem as coisas", rematou.
Recorde-se que Sandra é empresária e gere a sua própria clínica de estética, em Cascais.