
Há uma nova série na Netflix que está a fazer furor na plataforma. "Rebeldia", lançada a 25 de setembro, tem conquistado todos os subscritores pelo seu suspense e narrativa ousada, estando inclusive no top das séries mais vistas da plataforma de streaming desde que saiu - e não é, de facto, para menos. Protagonizada por Mae Martin (que é também um dos criadores e produtores executivos) e Toni Collette, esta é uma história que reúne vários adolescentes problemáticos numa escola sinistra, onde muitos segredos são enterrados.
Aqui, a narrativa passa-se em 2003, quando Alex (Mae Martin), um polícia transgénero, e Laura (Sarah Gadon), a sua mulher, chegam à cidade de Tall Pines para encontrar uma nova vida. A localidade é conhecida por ter uma comunidade muito tranquila, pelo que Alex, que conta com um historial um pouco conturbado, começa a questionar-se se deveria ou não acreditar nos moradores.
Aliás, o jovem polícia pensa mais especificamente em Evelyn (Toni Collete), a líder da instituição para jovens da cidade, Tall Pines Academy, que possui uma grande influência em toda a população. Isto porque Alex começa a ter sérios problemas quando se põe a investigar alguns incidentes estranhos ligados à instituição, especialmente quando encontra duas adolescentes problemáticas, Leyla (Alyvia Alyn Lind) e Abbie (Sydney Topliffe), que querem fugir do local e acabam internadas.
Tal como todos os outros adolescentes, as duas veem-se controladas pela diretora enigmática, e a polícia começa a suspeitar que vários segredos horripilantes devem estar escondidos por lá. Alex acredita que com a ajuda das adolescentes pode mesmo vir a expor os horrores que por lá se passam, mas não sem antes também ele viver momentos de puro terror. Desta forma, "Rebeldia" promete momentos de puro suspense, não deixando de lado temas como a identidade e a marginalização de jovens problemáticos.
E apesar de ser uma série de ficção, a produção de Mae Martin baseia-se mesmo em histórias reais de adolescentes que são enviados para "escolas de correção", algo que o inquietou desde jovem. "Comecei a desenvolver 'Rebeldes' com base em muitas coisas, mas principalmente nas minhas próprias experiências. Eu era um adolescente rebelde no início dos anos 2000, e minha melhor amiga Nicole foi enviada para uma dessas instituições para 'adolescentes problemáticos' quando tinha 16 anos. Quando ela voltou e partilhou as suas histórias, fiquei bastante obcecado pela indústria", disse, citado pela "Esquire".