Só pelo nome do novo alojamento de turismo rural na freguesia de Tarouquela, em Cinfães do Douro, já podemos sentir uma calma a dominar o corpo. Primeiro, porque uma aldeia remete-nos para um espaço sem agitação e onde se vive devagar. Segundo, porque a flor Margarida tem as cores da alegria e da paz — que só num refúgio cercado pela natureza pode encontrar. Neste caso, tendo em conta a região, a Aldeia da Margarida trouxe para perto de si um pouco de cada atração da região norte: as paisagens do rio Paiva, do Douro, da serra de Montemuro e dos Passadiços do Paiva.
Aqui tudo está em harmonia com a natureza, desde as ovelhas, galinhas e pavões, passando pelas mais de 300 árvores de fruto e a horta biológica, até ao nome dos quartos do alojamento. Laranja, limão, cereja, maracujá, castanha, lantana, camélia e orquídea: é só escolher em que aroma das suites disponíveis quer deitar-se a ouvir as folhas das árvores nas noites mais agitadas. Ao acordar, a vista panorâmica para a natureza vai fazê-lo despertar num instante, até porque tem uma piscina infinita à sua espera.
A Aldeia da Margarida serve de refúgio para dois, mas também para uma família de quatro que pretenda fazer umas férias num ambiente isolado — e não há criança que resista a uma visita a animais que não pode ter diariamente num apartamento ou moradia. As suites não têm cozinha equipada, mas nem precisa, porque depois do que é servido no restaurante do alojamento de turismo rural não vai certamente ficar com fome.
Depois de um bom pequeno-almoço, ao almoço, e como é habitual na gastronomia tradicional portuguesa, pode contar com uma boa dose de posta de vitela ou polvo à lagareiro. Se precisar de um reforço até ao jantar (servido à carta mediante reserva), o restaurante da Aldeia da Margarida também serve refeições ligeiras.
Uma noite custa entre os 80€ e 180€, consoante a época do ano e suites.