As cascatas do Tahiti, no Gerês, como são conhecidas, são bastante procuradas pelos turistas, principalmente nesta altura do verão, quando as temperaturas altas só dão vontade de dar uns mergulhos. De forma a que a visita seja mais segura, foi adjudicado o contrato de concurso público para o ordenamento da visitação à Cascata da Barja, em Terras de Bouro, tenho havido um investimento de 240 mil euros, segundo o "O Minho".
Durante o período das obras – que têm um prazo de 120 dias –, a cargo da construtora Qualidade Group, o local estará vedado por chapa metálica com dois metros de altura e portões, criando ainda um estaleiro e o seu acesso para circulações independentes.
Mas em que consistem estas obras? Na criação de uma estrutura metálica apoiada em formato tipo estacas, que servirá como miradouro para as cascatas, além da colocação de gradeamento e outras intervenções ao redor para melhorar o acesso.
Este projeto surge da vontade do presidente da Câmara de Terras de Bouro, Manuel Tibo, em tornar aquela zona mais segura, já que há vários acidentes anualmente, alguns resultando na morte de turistas.
“Quero que a cascata do Tahiti tenha, de facto, um local de visitação, que seja um miradouro de excelência arquitetónica, incluído na paisagem, mas não consigo, enquanto responsável máximo da proteção civil em Terras de Bouro, conceber que as pessoas que vão utilizando a cascata do Tahiti acabem por ter acidentes, alguns deles, infelizmente, mortais”, disse Manuel Tibo no ano passado ao jornal numa visita ao Parque Nacional da Peneda Gerês.