De um espaço com a Ria Formosa como pano de fundo, nada mais se esperava do que uma oferta de alojamento cuja formosura fizesse jus à natureza envolvente. Assim é o Living Armona, espaço que surgiu após Sérgio Carolino ficar rendido à beleza natural da ilha de Armona, em Olhão, onde ficou alojado em casa de uns amigos durante alguns dias.

Podia ter guardado este lugar quase secreto só para si, mas Sérgio achou que havia falta de oferta de qualidade neste lugar. "Inicialmente comecei a pensar em comprar uma casa para eu poder usufruir do espaço. Mas depois achei que seria engraçado ter um negócio de um alojamento local ou possível renda e nasceu a partir daí", conta Sérgio Carolino, de 39 anos, formado em engenharia civil e responsável por uma empresa de construção, Luxprojects S.A.

Agora é também responsável pelo Living Armona e a ideia não podia ter sido melhor, porque só com esta casa é que os hóspedes têm a oportunidade de ser brindados de manhã com o nascer do sol refletido na água que banha a ilha da Armona e à noite podem ver as iluminações singelas da aldeia de Marim e Fuseta, para as quais a casa está virada.

Mesmo que esteja no exterior a almoçar de costas para a linha de água, a essência não se perde, uma vez que o vidro refletor na frente da casa permite continuar a ver a paisagem. Como nem Sérgio, nem os hóspedes gostam de guardar segredos só para si, há três quartos de casal onde cabem até seis adultos, o que significa que pode levar consigo amigos e família (sendo que, se necessário, podem ser adicionados berços mediante pedido).

Living Armona
créditos: divulgação

Ambiente de praia, luxo, e sustentabilidade: tudo num só espaço

Basta dar um solto para fora desta casa e temos a areia a nossos pés. Não foi preciso uma lamparina mágica ao estilo do filme "Aladdin", nem tão pouco viajar para outro país para ter este ambiente paradisíaco. A areia da praia da Ilha da Armona, acessível apenas através de um ferry que parte em Olhão, compõe o ambiente do exterior e é também levada para o interior deste alojamento.

Um dos elementos que salta de imediato à vista é a prancha de surf feita por um artista da Ericeira e pendurada numa das paredes do alojamento, mas os tons azuis que nos lembram a praia não ficaram para trás, contrastando com os restantes detalhes. "A decoração tem vários destaques, principalmente o imobiliário, como os sofás em couro, cadeiras de vime e madeira, candeeiros em betão. Tudo numa onda mais descontraída, de praia", refere o proprietário.

Apesar do ambiente de praia, o inverno que se avizinha também tem lugar dentro da casa. Desde logo, o facto de ser climatizada e isolada ajuda a afastar o frio que se faz junto ao mar, mas também pode estar de frente para a Ria Formosa enquanto se aquece à volta da lareira exterior, que confere uma experiência de natureza envolvida de luxo.

"É o que nós chamamos de cabana de luxo. Parece uma casa de madeira por fora e por dentro é uma casa de luxo com imobiliário e iluminação de topo", destaca Sérgio Carolino. No que diz respeito à iluminação, não só é de topo com assinatura de peças da marca Foscarini, como de elevada consciência ambiental, uma vez que a classificação energética da casa Living Armona é de classe A.

A preocupação com sustentabilidade tem um propósito muito simples e evidente: conseguir ter "casas inseridas numa ilha quase autossuficientes", revela Sérgio. O proprietário fala no plural, pelo facto de não haver apenas uma, mas sim mais três casas, com o mesmo conceito, embora estejam ainda em construção e com data prevista de finalização para o final de 2021.

Uma delas fica para o lado poente, mesmo em cima da água — que fica a dois metros da casa quando a maré está cheia — e há ainda outra virada para a zona do mar, para sul, e fica em frente a uma lagoa. "Comprámos casas sempre em primeira linha e com uma localização especial. Foi sempre essa a nossa ideia. Cada uma tem a sua particularidade", revela Sérgio.

O que há para fazer numa ilha quase isolada?

Quem procura férias de natureza não precisa de muito mais do que uma cadeira com vista para o mar (confirmado), um livro (não se esqueça de o levar), e o conforto de uma cama na qual, à hora de dormir, só se ouvem as ondas a rebentar e as folhas das árvores a serem agitadas pelo vento (sim, parámos de fazer inveja).

Contudo, para quem gosta de dias mais agitados, o Living Armona tem algumas parcerias que permitem explorar a ilha. "Temos os desportos náuticos que podemos proporcionar aos nossos hóspedes, como wakeboard ou ski náutico, passeios para visitar as várias ilhas que existem no redor, passeios para ver os golfinhos, ou pesca", exemplifica Sérgio Carolino.

Tudo isto depois de um bom pequeno-almoço com produtos da região preparado na cozinha equipada, mas se preferir que o façam por si — porque férias são férias — pode solicitar ao Living Armona, que pode providenciar o serviço de pequeno-almoço e até almoço ou jantar.

Para outubro, a estadia na casa Living Armona custa 500€ por noite e não tem de se preocupar com nada no momento da chegada. Existe um barco próprio, no qual os responsáveis pelo projeto vão buscar os hóspedes ao cais de Olhão dirigindo-os até à casa e o mesmo acontece no momento do check-out.

Para reservar, basta enviar mensagem ou e-mail através do Instagram ou Facebook do Living Armona.