Já imaginou andar num comboio onde também viajaram presidentes, reis e Papas durante muitos anos? É possível, mas agora ainda melhor. Além da experiência do comboio, dividido em cabines para duas, três ou seis pessoas, tem a oportunidade de viver uma experiência completa de luxo com vista para o rio Douro.
Nas várias datas disponíveis nos meses de setembro e outubro, o Comboio Presidencial sai da estação de São Bento ,no Porto, às 11h45, ao 12h30 tem direito a um almoço gourmet com harmonização de vinhos. Mas atenção, não é um almoço qualquer.
Em cada uma das viagens há dois chefs conhecidos a preparar a refeição. Entre os 14 chefs escolhidos para esta edição do The Presidential Train pode ter a oportunidade de degustar uma refeição idealizada por Henrique Sá Pessoa e Rui Silvestre, Óscar Geadas e Diogo Rocha, Hugo Candeias e Pedro Pena Basto, José Avillez e Vasco Coelho dos Santos, João Oliveira e Pedro Lemos, Marlene Vieira e Michelle Marques, e Alexandre Silva e João Rodrigues.
A chegada à Quinta do Vesuvio está planeada para as 15h30 e inclui a prova de portos. Esta é uma das maiores quintas do Douro, com uma adega centenária, onde também pode conhecer a adega e passear pelas vinhas.
Por volta das 18h, está marcada a partida da estação do Vesuvio e às 18h30 há animação a bordo do Comboio Presidencial com café e digestivos. A chegada à estação de São Bento está prevista para as 21h30.
O The Presidential Train- The Last Trip apenas tem 16 viagens planeadas e já não há vagas para todas as viagens. O bilhete custa 750€ por pessoa e pode ser comprado no site do evento. Em setembro, há viagens a dia 3, 4, 10, 11 e 24 (dia 25 esgotado), e em outubro a 1, 2, 8, 15 e 16 (dias 9, 22 e 23 esgotados).
O evento vencedor de diferentes prémios nacionais e internacionais de turismo surgiu depois de uma visita ao Museu Nacional Ferroviário. Parece impossível, mas Gonçalo Castel-Branco, curador do The Presidential Train, diz que foi a sua filha de 10 anos que teve a ideia. Como?
Depois de uma visita ao museu no Entroncamento, Gonçalo Castel-Branco contava o espanto do comboio presidencial à família e disse que precisavam de ter uma ideia. A filha Inês questionou: “Porque não fazemos um restaurante?”