
Durante uma gravidez, não há pais que não se interroguem sobre como serão as feições do seu bebé. Tentam adivinhar características, perceber a hipótese de os olhos serem verdes ou azuis, se será ou não cabeludo e até cedem à tentação de misturar as suas fotografias naquelas aplicações do género “adivinhe como será a cara do seu filho”.
Devido a toda esta curiosidade, não é de admirar que as ecografias emocionais, vulgarmente apelidadas de ecos 3D, se tenham tornado um sucesso. Mas as três dimensões já são passado — sabe o que são as ecografias 5D?
À MAGG, Marta Castro, diretora-geral da Bebé 4D - Ecografias Emocionais, explica que a ecografia emocional 5D, uma evolução das 4D, é considerada o “topo de gama” das ecografias a nível mundial, “permitindo obter imagens e movimentos do bebé ‘in utero’, verdadeiramente impressionantes, é uma tecnologia muito recente”.
As ecografias emocionais não substituem as ecografias no consultório médico
Com recurso a um software específico (sistema RealView), as ecografias a cinco dimensões são uma forma de os futuros pais usufruírem da experiência de ver o seu bebé ainda com mais nitidez. “A textura e o tom de pele assemelham-se à realidade, permitindo obter imagens com maior definição”, afirma Marta Castro.
Em relação à anterior tecnologia (3D e 4D), estas ecografias emocionais focam-se na tridimensionalidade. Para os pais, a grande vantagem deste tipo de ecos é “a oportunidade de ouvir os batimentos cardíacos do bebé em tempo real, descobrir o seu rosto e observar os movimentos”, explica a diretora-geral.
No entanto, Marta Castro é a primeira a assumir que este tipo de ecografias são um mimo para os pais e não substituem, de todo, as ecografias comuns, a duas dimensões, feitas no hospital ou consultório médico, que são “consideradas as mais relevantes ao nível do diagnóstico pré-natal. Permitem que o médico estude as características morfológicas do bebé em desenvolvimento, veja o que se passa dentro do útero e assim possa diagnosticar certas complicações”.
Acompanhar a evolução do bebé
Durante os nove meses de uma gestação, o bebé cresce um bocadinho todos os dias — quem já passou por uma gravidez sabe a ansiedade com que se encaram as consultas mensais, para perceber com quantos centímetros está e se se encontra a evoluir como esperado.
Para que a evolução do bebé seja seguida da melhor forma, se tiver o desejo de realizar uma ecografia emocional (independentemente desta ser a três, quatro ou cinco dimensões), o melhor momento para o fazer é entre as 16 e as 34 semanas da gestação.
De acordo com Marta Castro, “o ideal é efetuar estas ecos em dois momentos: entre as 16-21 semanas, na qual se pode fazer a confirmação do sexo bebé, sendo que é também a única altura em que conseguimos ver o bebé como um todo no ecrã; e uma segunda ecografia, entre as 24-34 semanas, na qual conseguimos ver mais em pormenor o rosto do bebé, se está a sorrir, a bocejar, a abrir os olhos, a chuchar no dedo”.