Durante uma gravidez, não há pais que não se interroguem sobre como serão as feições do seu bebé. Tentam adivinhar características, perceber a hipótese de os olhos serem verdes ou azuis, se será ou não cabeludo e até cedem à tentação de misturar as suas fotografias naquelas aplicações do género “adivinhe como será a cara do seu filho”.

Devido a toda esta curiosidade, não é de admirar que as ecografias emocionais, vulgarmente apelidadas de ecos 3D, se tenham tornado um sucesso. Mas as três dimensões já são passado — sabe o que são as ecografias 5D?

À MAGG, Marta Castro, diretora-geral da Bebé 4D - Ecografias Emocionais, explica que a ecografia emocional 5D, uma evolução das 4D, é considerada o “topo de gama” das ecografias a nível mundial, “permitindo obter imagens e movimentos do bebé ‘in utero’, verdadeiramente impressionantes, é uma tecnologia muito recente”.

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As ecografias emocionais não substituem as ecografias no consultório médico

Com recurso a um software específico (sistema RealView), as ecografias a cinco dimensões são uma forma de os futuros pais usufruírem da experiência de ver o seu bebé ainda com mais nitidez. “A textura e o tom de pele assemelham-se à realidade, permitindo obter imagens com maior definição”, afirma Marta Castro.

As ecografias emocionais, principalmente as a cinco dimensões, são uma experiência única para os futuros pais — mas podem não ser para todas as bolsas. Afinal, quanto custa este momento especial? De acordo com Marta Castro, diretora-geral da Bebé 4D — Ecografias Emocionais, 200€. Este preço inclui um DVD com as imagens que são captadas durante toda a ecografia e também a possibilidade de repetir a eco, caso o bebé não se deixe ver”.

Nos centros Bebé 4D (onde pode realizar as ecografias a cinco dimensões, nas instalações de Lisboa e do Porto), é possível fazer-se acompanhar por familiares e amigos para assistirem à ecografia, a visualização da mesma em tempo real (via web) para aqueles que não puderem marcar presença e “é oferecido um kit de amostras com produtos relevantes para as mães”, conclui Marta Castro, que acrescenta que as restantes ecografias emocionais (três e quatro dimensões) têm um valor entre os “110€ e os 150€, dependendo dos serviços que estão incluídos”.

Em relação à anterior tecnologia (3D e 4D), estas ecografias emocionais focam-se na tridimensionalidade. Para os pais, a grande vantagem deste tipo de ecos é “a oportunidade de ouvir os batimentos cardíacos do bebé em tempo real, descobrir o seu rosto e observar os movimentos”, explica a diretora-geral.

No entanto, Marta Castro é a primeira a assumir que este tipo de ecografias são um mimo para os pais e não substituem, de todo, as ecografias comuns, a duas dimensões, feitas no hospital ou consultório médico, que são “consideradas as mais relevantes ao nível do diagnóstico pré-natal. Permitem que o médico estude as características morfológicas do bebé em desenvolvimento, veja o que se passa dentro do útero e assim possa diagnosticar certas complicações”.

Acompanhar a evolução do bebé

Durante os nove meses de uma gestação, o bebé cresce um bocadinho todos os dias — quem já passou por uma gravidez sabe a ansiedade com que se encaram as consultas mensais, para perceber com quantos centímetros está e se se encontra a evoluir como esperado.

Para que a evolução do bebé seja seguida da melhor forma, se tiver o desejo de realizar uma ecografia emocional (independentemente desta ser a três, quatro ou cinco dimensões), o melhor momento para o fazer é entre as 16 e as 34 semanas da gestação.

De acordo com Marta Castro, “o ideal é efetuar estas ecos em dois momentos: entre as 16-21 semanas, na qual se pode fazer a confirmação do sexo bebé, sendo que é também a única altura em que conseguimos ver o bebé como um todo no ecrã; e uma segunda ecografia, entre as 24-34 semanas, na qual conseguimos ver mais em pormenor o rosto do bebé, se está a sorrir, a bocejar, a abrir os olhos, a chuchar no dedo”.