Há umas semanas, em Harrisonburg, no estado norte-americano de Virgínia, alguém contactou as autoridades para dar conta de que havia testemunhado um gato bebé a ser atirado da janela de um carro em andamento. Essa pessoa apanhou-o, levou-o para casa e deu-lhe banho, mas avisou que não podia ficar com ele.
Assim, o agente Timothy Rugg foi enviado ao local para recolher o gato e para o levar para um abrigo. "Ela estava escondida debaixo de um sofá. Eu fui lá tirá-la e ela subiu logo para o meu ombro e agarrou-se a ele como se fosse um papagaio, a ronronar", contou, citado pela estação televisiva "WHSV".
O polícia não tardou a decidir que não conseguia desfazer-se da gatinha, que entretanto apelidou de Penny. "Senti que ela queria estar comigo. Antes disso, nunca me imaginei a ter um gato. Achava que era uma pessoa mais de cães, mas nós criámos logo laços e soube que tinha de a levar para casa comigo", adiantou.
"Ela estava super assustada quando a trouxe, mas agora é muito ativa. Estou a reorganizar o apartamento todo só para o tornar seguro para a Penny, que é muito curiosa", disse, ainda, sobre a gata bebé. "Ela está mesmo a melhorar os meus dias e a ajudar-me a relaxar. É ótima", acrescentou.
Este desfecho inesperado garantiu um final feliz à gata (e foi a primeira vez que o polícia interveio numa situação deste género). "Tenho de ter cuidado, porque, se for a muitas ocorrências destas, ainda fico com a casa cheia de gatos", brincou Timothy Rugg, na mesma entrevista.