Pedro Teixeira e Sara Matos, José Condessa e Bárbara Branco, Rosalía e Rauw Alejandro ou Paulo Vintém e Marta Melro são algumas das separações que estão a marcar o ano de 2023. Vénus está em movimento retrógrado em Leão e isso pode explicar o porquê de várias relações estarem a chegar ao fim nesta altura. A MAGG falou com Sandra Costa, astróloga, que explicou melhor este momento.

Como vai ser o mês de agosto para o seu signo? Conheça as previsões da taróloga Inês Pereira Pina
Como vai ser o mês de agosto para o seu signo? Conheça as previsões da taróloga Inês Pereira Pina
Ver artigo

Vénus está em movimento retrógrado de 18 em 18 meses e mantém-se assim de 40 a 45 dias. Nestes dias, é o “lado sombra” de Vénus que se faz sentir, assim como o lado “orgulhoso”, “dramático” de cada um, a “necessidade de reconhecimento” ou a “timidez e falta de confiança”.

Além disso, Vénus representa a forma como se relaciona consigo, com os outros e com tudo aquilo que está à sua volta. Estando em movimento retrógrado, a "falta de amor" e a "carência" intensificam-se, assim como a compensação dessa carência, traduzindo-se na compra de bens materiais ou voltar para um “relacionamento antigo”, onde sabe “que vai encontrar amor”.

Sandra Costa afirma que este fenómeno influencia o amor próprio, bem como as relações amorosas, de amizade ou familiares. “Como está em movimento retrógrado, nós vamo-nos sentir mais carentes, mais vulneráveis. O que é que vai acontecer? Se eu estou assim, eu acho que dou mais do que os outros. É como se eu sentisse que estou sempre a dar mais na relação do que a receber, daí a carência. Isso vai implicar que eu esteja mais virada para o meu umbigo, para as minhas necessidades, e é muito difícil de perceber que o outro também tem as suas necessidades. Eu estou focada só nas minhas”, explicou.

Mas como se pode lidar com o efeito da Vénus retrógrada numa relação? “É ter a capacidade de gerir e expor a vulnerabilidade. ‘Eu sinto-me vulnerável, sinto isto, isto e isto, sinto-me mais feia, não me sinto bem’, por exemplo. Nem tem de ser feia, até porque a Vénus representa a beleza, mas se eu me estiver a sentir mal, vejo o mundo todo feio, está tudo feio. Às vezes acordamos e, se não nos sentirmos bem, parece que tudo à nossa volta é feio. Em Vénus retrógrada isso vai acontecer. As coisas não vão fluir, porque estamos nesta fase de revisão”, adiantou.

Os signos mais expostos à Vénus retrógrada são Leão, “principalmente”, os signos que tiverem “planetas” em Leão, nomeadamente “o Sol, a Lua, Marte, Mercúrio e a Vénus”, e ainda o “signo oposto a Leão”, Aquário. Estes são “os signos mais influenciados”, mas todos os restantes também vão sentir o seu impacto, como Virgem ou Balança.

Vénus passou a estar retrógrada no dia 23 de julho e vai-se manter assim até ao dia 4 de setembro. A partir daqui, “quando ela vira direto”, “as coisas vão melhorar bastante”, segundo as previsões de Sandra Costa. “No final do ano as coisas vão estar bastante diferentes. Não quer dizer que não vão haver desafios, mas em termos de panorama astrológico, o ano de 2024 vai ser muito mais tranquilo”, revelou.

Sandra Costa garante também que, “assim que o signo Leão sair de Vénus retrógrada”, a 4 de setembro, “vai ter um momento de alívio e vai ter um final de ano espetacular”. A partir desta data, “Touro e Escorpião” vão sentir “um impacto muito grande”, devido ao planeta Sol. “Sempre que temos o Sol nesse signo, o sol vai ativar esse signo. São os signos que vão ter um bocadinho mais de sorte”, explicou.

Já o signo Caranguejo vai estar mais tranquilo no final de ano, assim como Touro. Como o "Júpiter está em Touro este ano", é um ano de "expansão", "de horizontes e não só”. “Eu acho que no final do ano, para ser sincera, quase todos [os signos] têm uma oportunidade muito grande de crescimento, de renovação”, partilhou.

Enquanto Vénus está retrógrada, deve-se “perceber” o que se sente, “o que é o amor”, como se quer relacionar “consigo mesmo”, com que partes “gostaria de ter mais cuidado”. “Este é um momento de reflexão. É quase como se estivéssemos a refletir sobre o que é importante para nós, para a vida. Se pensarmos que o amor é aquele que move, como é que eu quero que as relações na minha vida, comigo, com o outro e com aquilo que me rodeia, sejam mais saudáveis, flexíveis, equilibradas?”, informou, acrescentando que “as relações terminam”, porque as pessoas costumam “esconder as partes escuras” sobre si.

Apesar de Vénus ter ficado retrógrada no dia 23 de julho, as relações já eram “afetadas anteriormente” antes da data. “Podemos começar antes disso a ter ruturas, sim”, confirmou a astróloga. “Nós estamos numa sociedade em que é mais fácil acabar do que resolver. É mais fácil dizermos ‘eu não estou para isto’, do que pararmos e querermos crescer juntos com o problema. Hoje em dia a máxima de ‘estou melhor sozinha do que mal acompanhada’ está muito presente e muitas vezes isso acontece nas relações. Então não se cuidam, não se querem rever em conjunto”, acrescentou.

Quanto às figuras públicas, estes “têm uma vida muita agitada e têm muito pouco tempo para se relacionar, estão praticamente sempre a trabalhar”, sendo que “as relações se constroem com a presença”. “Não são só os atores que se estão a separar, nós sabemos desses porque são mediáticos, mas também é porque o Leão é um dos signos dos atores, por exemplo. Para se ser ator, Leão tem de estar forte no mapa. Se fizéssemos uma análise, a casa de Leão ou o signo de Leão estará presente nos atores, porque é aquele que precisa do contacto com os holofotes para ser reconhecido. Atores ou tudo o que tenha mediatismo, vamos dizer assim, que se consigam expor. Isso não quer dizer que não sejam tímidos. O leão gosta desta luz e é o signo da criatividade, e para ser ator tem de se ser muito criativo”, completa, explicando o motivo pelo qual tantos casais mediáticos decidiram colocar um ponto final nas relações.