Foi um Natal diferente para Polaris, um cão que vivia desde o início de dezembro no aeroporto de São Francisco, nos Estados Unidos. O animal foi despachado pelo dono vindo de um país estrangeiro, mas nunca foi recolhido no destino final. "O dono optou por seguir viagem sem o animal", revelou a Sociedade de Prevenção de Crueldade Animal (SPCA) dos Estados Unidos, em comunicado. Só que a história que tinha tudo para ser triste acabou por ter um final feliz.
Assim que se apercebeu que Polaris não tinha sido recolhido pelo dono, e muito provavelmente seria abandonado, o pessoal da companhia aérea em que o animal viajou, a United Airlines, começou a tratar de cumprir com as legalidades para que o cão pudesse ficar em território norte-americano. A companhia "trabalhou para assegurar que o cão completasse os requisitos necessários para ficar nos Estados Unidos, incluindo um período de quarentena", explicou a SPCA. "Desde o momento em que Polaris aterrou e ficou aos nossos cuidados, toda a nossa equipa cuidou dele 24 horas por dia, 7 dias por semana, até conseguirmos obter autorização para o manter em segurança nos Estados Unidos", revelou Vincent Passafiume, director de serviço ao cliente da United Airlines.
Assim que terminou o isolamento, o pessoal de serviço ao cliente da United Airlines organizou uma festa de adoção para Polaris, em que todos os participantes teriam de fazer uma doação para ajudar a Sociedade de Prevenção da Crueldade Animal. Ao todo, juntaram 5 mil dólares. Mas tão ou mais ou importante do que isso: conseguiram uma nova casa para Polaris. O piloto William Dale, capitão da United Airlines, quis ficar com o cão e tornou-se, oficialmente, o seu novo dono. "É uma grande sensação ver esta história chegar ao fim. O Polaris terá um novo lar acolhedor com o capitão Dale e a sua família — mesmo a tempo do Natal", congratulou-se a SPCA.